Professores das redes particular e pública mobilizados em Minas Gerais
A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação
(CNTE) convocou uma greve nacional para essa quinta-feira (30). A
entidade reivindica o cumprimento do Piso Salarial do Magistério e
Planos de Carreira, das metas e prazos do Plano Nacional de Educação
(PNE), entre outros pontos
Em Campanha Salarial desde o fim do ano passado, os professores da rede particular de Belo Horizonte e Região estiveram em paralisação na última quarta-feira, dia 29. Em Assembleia realizada no mesmo dia, a categoria rejeitou o reajuste salarial abaixo da inflação e definiu que vai ajuizar o dissídio coletivo a partir desta quinta-feira (30).
“Depois de oito reuniões sem avanços, entendemos que houve um impasse. Vamos levar a negociação para o tribunal”, afirma Valéria Morato, vice-presidente do Sinpro-Minas, sindicato que representa a categoria. Os professores exigem o um aumento real de salário para a categoria, e outras melhorias nas condições de trabalho.
O Sindicato das Escolas Particulares (Sinep – MG) apresentou o valor de 8% para o reajuste, que não cobre nem o INPC no mesmo período, de 8,42%. A categoria frisou que essa contraproposta não se justifica diante do cenário de expansão das escolas particulares, do aumento das mensalidades e do número de matrículas.
A categoria definiu também se unir à luta contra o Projeto de Lei 4330, que autoriza as terceirizações para atividades fim. No dia 1 de maio, os professores da rede particular se unem às centrais sindicais e movimentos sociais no ato contra o PL, às 10h, na Praça da Assembleia.
Rede pública em luta
O dia 29 também foi de paralisação para os educadores da rede estadual, que realizaram Assembleia da categoria. Eles exigem o pagamento do Piso Salarial Nacional e melhorias nas condições trabalhistas.
A última reunião com o governo foi realizada no dia 27, e o documento apresentado novamente não foi aprovado pelos professores. “Há um grau de insatisfação no seu conjunto. Toda vez que o governo propõe uma política remuneratória, ele penaliza quem está mais tempo na carreira e isso vem acontecendo desde 2004”, afirma Beatriz Cerqueira, presidente do SindUTE-MG.
Greve Nacional
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação convoca uma greve nacional na quinta, 30 de abril. A entidade reivindica o cumprimento do Piso Salarial do Magistério e Planos de Carreira, das metas e prazos do Plano Nacional de Educação (PNE) e pela equiparação à média salarial de outras categorias do funcionalismo público (meta 17 PNE).
Além destas reivindicações, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) exige melhores condições de trabalho e melhorias na infraestrutura das escolas tais como bibliotecas, laboratórios de informática e ciências, entre outros itens. A entidade afirma insere em sua pauta a retirada do PL 4330, das terceirizações.
30/04/2015
Da RedaçãoEm Campanha Salarial desde o fim do ano passado, os professores da rede particular de Belo Horizonte e Região estiveram em paralisação na última quarta-feira, dia 29. Em Assembleia realizada no mesmo dia, a categoria rejeitou o reajuste salarial abaixo da inflação e definiu que vai ajuizar o dissídio coletivo a partir desta quinta-feira (30).
“Depois de oito reuniões sem avanços, entendemos que houve um impasse. Vamos levar a negociação para o tribunal”, afirma Valéria Morato, vice-presidente do Sinpro-Minas, sindicato que representa a categoria. Os professores exigem o um aumento real de salário para a categoria, e outras melhorias nas condições de trabalho.
O Sindicato das Escolas Particulares (Sinep – MG) apresentou o valor de 8% para o reajuste, que não cobre nem o INPC no mesmo período, de 8,42%. A categoria frisou que essa contraproposta não se justifica diante do cenário de expansão das escolas particulares, do aumento das mensalidades e do número de matrículas.
A categoria definiu também se unir à luta contra o Projeto de Lei 4330, que autoriza as terceirizações para atividades fim. No dia 1 de maio, os professores da rede particular se unem às centrais sindicais e movimentos sociais no ato contra o PL, às 10h, na Praça da Assembleia.
Rede pública em luta
O dia 29 também foi de paralisação para os educadores da rede estadual, que realizaram Assembleia da categoria. Eles exigem o pagamento do Piso Salarial Nacional e melhorias nas condições trabalhistas.
A última reunião com o governo foi realizada no dia 27, e o documento apresentado novamente não foi aprovado pelos professores. “Há um grau de insatisfação no seu conjunto. Toda vez que o governo propõe uma política remuneratória, ele penaliza quem está mais tempo na carreira e isso vem acontecendo desde 2004”, afirma Beatriz Cerqueira, presidente do SindUTE-MG.
Greve Nacional
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação convoca uma greve nacional na quinta, 30 de abril. A entidade reivindica o cumprimento do Piso Salarial do Magistério e Planos de Carreira, das metas e prazos do Plano Nacional de Educação (PNE) e pela equiparação à média salarial de outras categorias do funcionalismo público (meta 17 PNE).
Além destas reivindicações, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) exige melhores condições de trabalho e melhorias na infraestrutura das escolas tais como bibliotecas, laboratórios de informática e ciências, entre outros itens. A entidade afirma insere em sua pauta a retirada do PL 4330, das terceirizações.
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