Estamos em São Tomé, município da região do potengi, mês janeiro, ainda não choveu, sol escaldante com alguns ventos, finalizando a colheita da vagem da algaroba, conseguimos até que enfim uma cota de milho na CONAB, 7 sacos ao preço unitário de R$18,13.
A colheita da vagem da algaroba foi um pouco melhor do que a do ano passado, dai como opção estamos elaborando uma ração misturando milho com algaroba.
Primeiramente quebramos a vagem na forrageira, no caso sem a tela, levamos para secagem ao sol, no final da tarde, recolhemos e passamos numa peneira grossa, em seguida misturamos com o milho inteiro e mudamos a peneira, passando para a peneira fina. A relação é de dois KG de vagem para um KG de milho, ou seja se pesamos 15kg de vagem, adicionamos 7,5 kg de milho, adicionamos 2% de sal comum e está pronta a ração para caprinos, ovinos e bovinos.
Neste ano vamos adicionar a leucena e gliricidea, isto vai depender do regime de chuvas, se for bom, iremos formar um banco de proteinas com estas duas leguminosas , lembrando que também poderemos usar a maniçoba.
momento de secagem da algaroba, para em seguida ir para a moagem na forrageira na peneira grossa. Lembrando que em Tangará tem uma sede de um entidade que fala em beneficiamento da algaroba, não sei se algum funcionou, o ideal seria uma máquina em que fosse possível passar a vagem inteira sem precisar ir para a secagem, este seria o desafio para um grande aproveitamento de um alimento que vem num período de certa escassez de alimento para o nosso semiárido, fica o desafio, dado que uma fábrica está desenvolvendo um protótipo para trabalhar com o xique-xique.
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