Não há crise da meia-idade dos Brics, diz Mantega
Fernando Nakagawa e Fernando Dantas, enviados especiais
| Agência Estado
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, nega a avaliação de que os países
emergentes dos Brics estão em "crise de meia-idade". Em painel do Fórum
Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, nesta quinta-feira, 23, o ministro
brasileiro atribuiu a desaceleração dos países à crise nos países desenvolvidos,
tradicionais compradores de produtos das nações emergentes. "Não há crise de
meia-idade nos Brics, há uma crise mundial que afetou os Brics. Houve redução da
demanda internacional, do comércio exterior, o que afetou os Brics", disse
Mantega.
Para o ministro, os grandes emergentes continuarão a liderar o crescimento da economia mundial pelos próximos anos. Mantega explica que a recuperação das economias desenvolvidas e as reformas em emergentes garantirão o papel deles no futuro da economia global. "A economia mundial e os países avançados perto da recuperação. Essa recuperação externa ainda é gradual, ainda é lenta. Mas com essa recuperação teremos uma reativação do crescimento do comércio", disse Mantega.
Na avaliação de Mantega, o comércio global, que crescia a um ritmo anual entre 6% e 7%, deve desacelerar para um ritmo de até 5%. "O comércio global crescia entre 6% e 7% ao ano antes da crise, sem contar os preços das commodities. Daqui para frente, o comércio global vai crescer 4% ou 5%. Não será o mesmo do passado. Mas acho que os BRICS vão continuar liderando a crescimento da economia mundial", disse.
Para o ministro, os grandes emergentes continuarão a liderar o crescimento da economia mundial pelos próximos anos. Mantega explica que a recuperação das economias desenvolvidas e as reformas em emergentes garantirão o papel deles no futuro da economia global. "A economia mundial e os países avançados perto da recuperação. Essa recuperação externa ainda é gradual, ainda é lenta. Mas com essa recuperação teremos uma reativação do crescimento do comércio", disse Mantega.
Na avaliação de Mantega, o comércio global, que crescia a um ritmo anual entre 6% e 7%, deve desacelerar para um ritmo de até 5%. "O comércio global crescia entre 6% e 7% ao ano antes da crise, sem contar os preços das commodities. Daqui para frente, o comércio global vai crescer 4% ou 5%. Não será o mesmo do passado. Mas acho que os BRICS vão continuar liderando a crescimento da economia mundial", disse.
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