sábado, 25 de março de 2017

Ex-governador conta também que, desde governo Collor, já alertava para as manobras ilegais de Eduardo Cunha no Congresso

 
Jornal GGN - Nesta segunda parte da entrevista que Ciro Gomes (PDT-CE) concedeu para o GGN, no programa Na sala de visitas com Luis Nassif, o ex-governador conta que já alertava para as manobras ilegais de Eduardo Cunha no Congresso, desde o governo Collor, e chama de "quadrilha" o grupo político composto por Cunha, Eliseu Padilha e outros nomes próximos a Michel Temer e, ainda, anuncia o envolvimento de Temer no esquema de corrupção do Porto de Santos e os embates políticos que evitou maior desgaste do governo Lula no Mensalão. 
 
"Você tem uma quadrilha na Câmara, que ainda hoje existe, e é mandada hoje de dentro da cadeia, como acabou de denunciar o Renan Calheiros, pelo Eduardo Cunha, que documentou-se sobre a grana que distribuiu aí pra todo mundo, você tem a quadrilha do Senado que aí é [Valdir] Raupp, [Romero] Jucá, essa turma, Renan, Eunício Oliveira, que é 14 anos o tesoureira do partido (PMDB), e você tem a enturragem pessoal do Michel Temer que ainda tem a característica pessoal de estar mofada mentalmente, porque além de serem corruptos também são velhos que não conhecem mais o Brasil, daí você explica, também porque o Michel Temer faz tanta patetada (...)", completando em seguida:
 
"Na última eleição que ele disputou, ele saiu como o último deputado votado entre os 71 deputados de São Paulo, e já estava chafurdando na corrupção da Docas [do Porto] de Santos. Eu tenho o processo onde uma moça reclama do reconhecimento de união estável e pede a pensão e diz lá como eram as reuniões, a divisão do dinheiro, e sumiram com esse processo do Fórum de São Paulo, mas antes um amigo me deu posse da cópia".


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