Eduardo Cunha passa o dia com medo de ser preso
Quinta-feira do deputado afastado foi de mobilização de advogados
Da Redação com BandNews brasil@eband.com.br
Em participação na Rádio BandNews, a colunista Mônica Bergamo afirmou que o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), passou um dia de tensão com a expectativa de ser preso.
Segundo Bergamo, Cunha passou a manhã mobilizando advogados e trocando telefones, com muito medo de ser preso ainda nesta quinta-feira.
De acordo com a colunista, dos integrantes da cúpula do PMDB que tem pedido de prisãotramitando na corte, Cunha sente-se como o alvo mais vulnerável. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-ministro Romero Jucá (PMDB-RR) têm proteção do Senado. “Eles só vão presos se os senadores endossarem o pedido do Supremo, isso dificilmente ocorreria”, aponta a jornalista.
Seria improvável também que o ex-presidente José Sarney, de 86 anos, fosse submetido à prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, antes de pelo menos ser julgado.
Outro ponto que pesa é o fato de que o processo de Jucá, Renan e Sarney está em andamento lento, enquanto que o processo de Cunha apresenta uma investigação bem mais avançada e com indícios muito fortes. Cunha não teria, ainda, a blindagem da Câmara, por estar afastado.
A suspensão do processo de cassação no Conselho de Ética também o deixou alerta. Para Bergamo, adversários de Cunha podem ter feito isso justamente para, quando o deputado afastado estiver preso, ser mais fácil de cassá-lo.
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