Governo entrega só 22% das obras emergenciais contra a seca no Nordeste
Carlos Madeiro
Do UOL, em Maceió
Dados apresentados nesta sexta-feira (23) durante reunião conselho
deliberativo da Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste), em
Maceió, apontam que apenas 22% das obras contra a seca prometidas como
emergenciais, e já contratadas, foram entregues até agora. Os números são do
balanço do programa federal Água para Todos, lançado para o Nordeste em 2007.
Até o momento, segundo o Ministério da Integração Nacional, das 355 mil obras
previstas, 78 mil foram completadas.
As obras incluem cisternas, poços, sistemas de abastecimentos e barragens
subterrâneas. Os equipamentos deveriam amenizar o sofrimento dos mais de 10
milhões de nordestinos e moradores do norte mineiro que sofrem com a pior
estiagem dos últimos 50 anos. O investimento previsto no programa é de R$ 1,6
bilhão.
Segundo o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, a
burocracia é o principal fator que justifica a demora nas obras.
"Tem muita burocracia envolvida, e é preciso dar esse desconto. Ao longo
desse período tivemos que mudar muitas normas internas, mudar decretos que
regulam a transferência de recursos, sobretudo emergenciais", explicou, citando
que o ritmo das obras foi ampliado nos últimos 90 dias.
O ministro também aproveitou o encontro que teve com governadores do Nordeste
e suas equipes para cobrar mais empenho na execução das obras, que já estão com
recursos disponíveis para Estados e municípios.
"Nós precisamos dar velocidade às obras que já estão contratadas e que estão
sendo licitadas e iniciadas. É preciso que exista mais empenho das equipes dos
governos estaduais e das equipes das empresas federais, como o caso do DNOCS
[Departamento Nacional de Obras de Combate às Secas] e Codevasf [Companhia de
Desenvolvimento do Vale do São Francisco], e é isso que a presidente Dilma está
cobrando, e vamos buscar essa velocidade", destacou.
Carlos Madeiro
Do UOL, em Maceió
Do UOL, em Maceió
As obras incluem cisternas, poços, sistemas de abastecimentos e barragens subterrâneas. Os equipamentos deveriam amenizar o sofrimento dos mais de 10 milhões de nordestinos e moradores do norte mineiro que sofrem com a pior estiagem dos últimos 50 anos. O investimento previsto no programa é de R$ 1,6 bilhão.
Segundo o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, a burocracia é o principal fator que justifica a demora nas obras.
"Tem muita burocracia envolvida, e é preciso dar esse desconto. Ao longo desse período tivemos que mudar muitas normas internas, mudar decretos que regulam a transferência de recursos, sobretudo emergenciais", explicou, citando que o ritmo das obras foi ampliado nos últimos 90 dias.
O ministro também aproveitou o encontro que teve com governadores do Nordeste e suas equipes para cobrar mais empenho na execução das obras, que já estão com recursos disponíveis para Estados e municípios.
"Nós precisamos dar velocidade às obras que já estão contratadas e que estão sendo licitadas e iniciadas. É preciso que exista mais empenho das equipes dos governos estaduais e das equipes das empresas federais, como o caso do DNOCS [Departamento Nacional de Obras de Combate às Secas] e Codevasf [Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco], e é isso que a presidente Dilma está cobrando, e vamos buscar essa velocidade", destacou.
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