Vaza-Jato renasce na Folha

Sergio Moro, Dallagnol, Globo e os demais órgãos de “imprensa” que
tratam de tentar fazer crer que vazamentos obtidos de forma ilegal –
como foram todos aqueles que Moro e a Lava Jato manipularam contra Lula,
entre tantos outros – apagam o conteúdo, ainda poderiam ter esperança
em abafar o caso, mas só antes de a Folha de SP entrar na parada.
Inquisição.
A falta de provas contra Lula ficou clara nos diálogos dos primeiros
vazamentos divulgados pelo The Intercept Brasil e o gênio da estratégia
que fundou e pilota o site, Glenn Greenwald. Mas até há pouco, Moro, a
Lava Jato, a Globo, FHC e Bolsonaro apelavam para o pequeno porte e o
renome neófito do site. Mas a festa acabou…
A estratégia de Greenwald de aliar-se à Folha de SP e, provavelmente,
à TV Bandeirantes é brilhante. Ficará dificílimo entoar o discurso de
que tudo que está sendo divulgado foi inventado por um “comunista”
estrangeiro tendo grandes e renomados órgãos de imprensa a chancelarem a
integridade do material e a veracidade dos diálogos capturados.
Não é à toa que a Folha de SP relatou, na sua edição de estreia como
divulgadora privilegiada dos grampos do Intercept, que buscou nesses
grampos conversas de seus jornalistas com Moro e procuradores do MPF e
lá encontrou tudo na íntegra.
Ora, o Intercept não poderia adivinhar as conversas que jornalistas
da Folha ou de qualquer outro veículo haviam tido com Moro ou com
procuradores da Lava Jato. Eis a prova da veracidade do material, pois.
Após a sessão monocórdica de Sérgio Moro repetindo ad nauseam
no Senado que não reconhecia a integridade dos diálogos em que aparecia
em suruba jurídica com Dallagnol e outros procuradores, todos postos a
nu, chegou-se a aventar um “encolhimento” do escândalo.
Greenwald deu uma guinada de 180 graus e a Vaza Jato volta ao status
de mega escândalo com o maior jornal do país chancelando tudo, inclusive
favorecendo Lula apesar de esse veículo ter sido um dos carrascos do
ex-presidente ao longo do processo que o encarcerou.
Neste exato momento, Moro, Dallagnol, a família Marinho, Edir Macedo,
Sílvio Santos, os picaretas do Antagonista, MBL e todos os outros que,
por ações pretéritas, elegeram o extremista de direita Jair Bolsonaro
com seus atos e omissões, tremem ante informação espetacular: vozes e
imagens de todos podem aparecer no último capítulo…
Ou antes.
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