sábado, 23 de dezembro de 2017

Waack vai à Justiça contra a Globo?

Feltrin: ele se sente humilhado. Coitado...
publicado 22/12/2017
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(Reprodução/YouTube/Ficha Social 5)

O Conversa Afiada reproduz do UOL artigo de Ricardo Feltrin:
Foram ao todo quatro reuniões entre a direção da Globo e William Waack (acompanhado de advogado) desde o início de novembro, depois que o jornalista foi afastado do comando do “Jornal da Globo”.
Waack foi tirado do ar pela direção de Jornalismo após a divulgação de um vídeo em que fez comentário racista (fora do ar) com um convidado no estúdio da emissora, em Washington, no ano passado.
Segundo fontes ouvidas pela coluna: o resultado das quatro reuniões foi o mesmo: tensão, mal-estar e irritação por parte do jornalista, que vinha sendo pressionado a rescindir voluntariamente o contrato.
Nesta sexta-feira, a Globo anunciou a rescisão e seu desligamento. Segundo o comunicado, a decisão foi em comum acordo.
Em todas as reuniões o jornalista deixou claro que considerava descabida e humilhante a punição que recebeu por causa de um vídeo “furtado” por um ex-funcionário da Globo e postado na internet.
A situação ficou ainda mais tensa no último dia 6, quando Waack soube que Diego Rocha Pereira, ex-operador de VT da emissora e vazador do vídeo, não só retornou à Globo como fez uma foto no cenário no “Jornal da Globo”, sentado na cadeira que já foi dele.
Para o jornalista, a atitude do ex-funcionário foi submetê-lo ao ridículo. E a emissora não se preocupou em evitar isso.
Para ele, a Globo não podia se eximir de responsabilidade sobre dois fatos: tanto pelo vazamento do vídeo como pelo retorno do vazador às suas dependências.
A coisa não deve terminar só com o comunicado da Globo hoje, anunciando a demissão.
Do ponto de vista jurídico o caso pode se tornar uma batalha longa e espinhosa, com prejuízo para ambas as partes.
Um dos argumentos em vista é que Waack fez um comentário jocoso em uma situação privada, na qual a emissora não teria o direito de puni-lo da forma que o fez.
Afinal, quem permitiu a captação da conversa privada foi a própria emissora.
Sem intenção, a Globo pode estar criando uma nova, longa e caríssima novela judicial.

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