Geddel, Funaro e Cunha não serão julgados por Sergio Moro, decide Supremo
ter, 19/12/2017 - 15:55
Atualizado em 19/12/2017 - 15:56
Imagens: O Globo

Jornal GGN - Os políticos denunciados com Michel
Temer mas que não possuem mais foro privilegiado - caso de Eduardo
Cunha, Geddel Vieira Lima e Rodrigo Rocha Loures - devem continuar sendo
processados em primeira instância, mas não mais pelo juiz Sergio Moro. É
o que decidiu o Supremo Tribunal Federal nesta terça (19).
Os ministros confirmaram por unanimidade a decisão do relator da
Lava Jato no Supremo, Edson Fachin, que fatiou a denúncia contra Temer,
separando quem tem foro de quem não tem. Mas o julgamento que enviou os
processos dos ex-deputados para a Justiça de Brasília foi dividido.
O clima tenso chegou a gerar um embate entre Gilmar Mendes e Luis
Roberto Barroso, quando o primeiro magistrado apontou que a delação da
JBS - que inclui as gravações contra Michel Temer e a filmagem da mala
com R$ 500 mil retirada por Loures - foi um erro. Barroso respondeu que
as provas colhidas eram inegáveis.
A decisão de tirar os processos das mãos de Moro não atende ao
desejo dos políticos investigados. Cunha e Geddel haviam pedido ao
Supremo para revogar a decisão de Fachin que fatiou os inquéritos. Na
prática, eles queriam fazer parte da mesma ação protagonizada pelo
presidente da República, que está paralisada porque a Câmara não deu
autorização ao STF para processar o peemedebista.
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