Deputado Henrique Alves (PMDB-Natal-RN)
Você NÃO
foi ao JANTAR do Presidente da CÂMARA HENRIQUE
ALVES,
mas
PAGOU a CONTA.
- R$
28.400,00 -
Na noite da última terça-feira,
16/07/13, o Presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves,
(PMDB de NATAL - Rio Grande
do Norte) abriu as portas da residência oficial que ocupa, às margens do Lago
Paranoá, em Brasília,
para os deputados da
bancada do seu partido, o PMDB.
Ofereceu-lhes um jantar.
Custou VINTE e OITO MIL e QUATROCENTOS REAIS (R$
28,400,00) – ou R$ 355,00 por cabeça.
A conta foi paga com
DINHEIRO PÚBLICO. A verba saiu das arcas da Câmara.
Está escrito: “Concessão de
suprimento de fundos para atender despesas relativas à contratação de serviços
destinados à realização de jantar no dia 16.07.2013, na residência oficial da
Câmara dos Deputados, para um público estimado de oitenta pessoas, a pedido do gabinete do
presidente.”
A rubrica “suprimentos de
fundos” serve para a realização de despesas inesperadas e urgentes.
No caso específico, o dinheiro da Câmara (PÚBLICO) foi repassado a
servidora Bernadette
Maria França Amaral Soares que está lotada no Gabinete de Henrique Alves, como
administradora da residência oficial da Câmara. O salário dela é de cerca de R$
23.000,00 mil mensais.
Repetindo, a CASEIRA ganha R$ 23.000,00 por mês e o
contribuinte é quem paga.
Ela, como despiste,
realizou os gastos que foram EMPENHADOS e prestará contas posteriormente.
Além dos Deputados,
estiveram no repasto o vice-presidente Michel Temer e todos os Ministros de
DILMA do PMDB.
O encontro foi partidário.
“Um jantar social de fim de
semestre”, na
definição do líder da legenda, deputado Eduardo Cunha.
O cardápio foi fino – de
camarão a queijo brie caramelado, noves fora o champanhe.
A pauta foi indigesta: do
derretimento de Dilma Rousseff à deterioração da coligação.
A pergunta que
fica boiando na atmosfera é:
“Por que
diabos o contribuinte brasileiro foi intimado a pagar a conta?”
Não há propriamente uma
ilegalidade no espeto. Porém, se as ruas de junho informaram alguma coisa foi
que a sociedade já não engole passivamente tudo o que em Brasília é considerado
“normal”.
Não é pelos vinte centavos,
diria um desses rapazes que saem de casa para protestar defronte do prédio do
Congresso. É pelo respeito à liturgia.
A Câmara já custeia a equipagem, a
criadagem, a cozinheira e os alimentos que vão à mesa da residência do seu
presidente. Difícil acomodar no escaninho das normalidades a contratação de uma
empresa para fornecer decoração, mesas, cadeiras e a comida servida à turma do
PMDB.
A plateia
se pergunta: por que o inquilino e seus convidados não fizeram uma
vaquinha?

PS:
Este
Deputado que exerce um dos Poderes da República é aquele que também usa
AVIÕES
da FAB para eventos particulares, como trazer a família de NATAL para assistir
Jogo de
FUTEBOL no Rio de Janeiro .
Isto
tudo ocorreu depois das MANIFESTAÇÕES de RUA que condenam esse tipo de FALCATRUA, principalmente quando ela está
configurada na tentativa de DESPISTAMENTO, repassando o DINHEIRO PÚBLICO para uma funcionária e assim
encobrindo o seu nome e o da CÂMARA dos
DEPUTADOS.
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