A parceria entre a Lava Jato e os advogados das grandes ações contra a Petrobras
As ações contra a Petrobras, que correram nos Estados Unidos, foram alimentadas por informações da Lava Jato. Custaram à Petrobras mais de US$ 3 bilhões, e a tiraram da condição de vítima, para a de ré. A contrapartida da Lava Jato foram os R$ 2,5 bilhões que receberiam para serem administrados pelos próprios procuradores da Lava Jato.
O escândalo maior é que, desses R$ 2,5 bilhões, reservou-se R$ 1,25 bilhão para ressarcimento de acionistas brasileiros, nas ações propostas por aqui, seguindo o modelo das ações americanas. E o grande advogado desses acionistas é Modesto Carvalhosa.
Os diálogos divulgados hoje mostram os procuradores Thamea Danelon e Deltan Dallagnol preparando a minuta com a qual Carvalhosa arguiu o impeachment de Gilmar Mendes, Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

A revelação não apenas liquida com as pretensões de Thamea, de participar da equipe do próximo Procurador Geral da República Augusto Aras, como a expõe definitivamente, assim como a Dallagnol, a punições severas do Conselho Nacional do Ministério Público.
Esses deslumbrados cairão um a um. Mas a culpa pela próxima perda de prerrogativas do MPF será exclusivamente das chefias, que fecharam os olhos para todos os abusos.
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