terça-feira, 13 de dezembro de 2016


Jornal GGN - A fragilidade do governo Temer está impressa até nas pequenas e médias rebeliões na base de aliados no Congresso. Na de hoje, figura o líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado, que decidiu por o dedo em algumas feridas do presidente da República.
No começo da tarde desta terça (13), Caiado disse que Temer deveria tomar uma atitude que Dilma Rousseff não teve a grandeza de tomar enquanto presidente, sugerindo que o peemedebista, encurralado pela Lava Jato, deveria renunciar.
Embora tenha negado que fez a sugestão, Caiado chegou a falar em eleições.


Horas depois, o senador decidiu gongar a tentativa de Renan Calheiros de devolver à pauta do dia o projeto de lei contra abuso de autoridade em regime de urgência. O projeto é tratado pela Lava Jato como de interesse prioritário do governo Temer.
Caiado decidiu, então, colher assinaturas para confrontar a base da qual faz parte.
"Renan vai tentar votar a proposta da lei de abuso novamente. Já recolhi o apoio de 45 senadores para o meu requerimento de retirada de urgência para o projeto (das 21 necessárias). Quatro líderes de bancada e de bloco apoiaram o documento, totalizando 36 senadores. Outros 9 tiveram atitude diferente de seus líderes e também assinaram", disse. Entre as bancadas que apoiaram Caiado, nesse caso, está a do PSDB.

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