TRF evita suicídio que Moro podia provocar
Não teria sido uma tentativa de homicídio?
publicado
15/12/2016

Via Pragmatismo Político:
O Tribunal Regional Federal de Porto
Alegre mandou soltar o assessor do ex-ministro Antonio Palocci,
Branislav Kontic, preso em outubro por determinação do juiz Sergio Moro,
da Lava Jato. Kontic saiu na imprensa por ter tentado suicídio na
carceragem de Curitiba.
O sociólogo e assessor do ex-ministro Antonio
Palocci foi solto nesta semana por ordem do Tribunal Regional Federal de
Porto Alegre. Branislav Kontic estava preso desde 26 de setembro, em
decisão do juiz Sergio Moro.
Ao corrigir a decisão do juiz da Lava Jato, os
desembargadores do TRF consideraram que não havia no caso de Kontic
nenhum dos pressupostos necessários para a prisão preventiva, como risco
de fuga, possibilidade de destruição de provas ou coação de
testemunhas.
Segundo a força-tarefa da Lava Jato, o pecado de
Branislav foi trocar mensagens com Marcelo Odebrecht, que tentava marcar
reuniões com Palocci para, supostamente, discutir medidas do governo
Lula que poderiam beneficiar a empresa.
Quando decretou a prisão de Palocci e Kontic, o
juiz Moro disse que a prisão era “um remédio amargo”, mas necessário
porque os dois teriam intermediado o pagamento ilícito no exterior “de
milhões de dólares e reais para campanhas eleitorais”.
Suicídio
Branislav Kontic tentou se suicidar depois
que o juiz da Lava Jato decidiu transformar a prisão temporária em
preventiva. A Polícia Federal afirmou que o sociólogo ingeriu cerca de
40 comprimidos na carceragem.
À época da tentativa de suicídio, o ex-deputado
Adriano Diogo (PT) se manifestou nas redes sociais, lamentando a
ocorrência: “Meu grande amigo Brani, a pessoa mais honesta do mundo!”.
Roberto Batochio, advogado de Kontic e Palocci,
comemorou a decisão do TRF. “É um dos primeiros passos para romper o
bloqueio imposto pelo Moro.”
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