sábado, 17 de dezembro de 2016

SALA  DE VISITA: A LEI COMO  ARMA POLITICA DE GUERRA NA LAVA JATO

esta edição: Obra aborda violações da Lava Jato, o aumento da violência contra defensores dos direitos humanos, e o piano de Dudáh Lopes
 
 
Jornal GGN - Nesta edição, Luis Nassif recebe na sala de visitas três advogados que assinam artigos no livro O Caso Lula - A luta pela afirmação dos direitos fundamentais no Brasil, trabalho organizado por vinte e dois autores que abordam as violações já cometidas pela Operação Lava Jato.
 
 
Os advogados do ex-presidente, Valeska Teixeira Martins e Cristiano Zanin Martins, e o professor da Faculdade de Direito da PUC-SP e presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Jurídicos da Infraestrutura (IBEJI), Rafael Valim, explicam a lawfare, ou seja, o uso da lei como uma arma de guerra política e econômica, por trás da megaoperação coordenada pela justiça de Curitiba, além do papel do Ministério Público Federal na cooperação internacional Brasil-Estados Unidos de combate à corrupção, que aponta como objetivo o desmantelamento da Petrobras que, antes da Lava Jato, era considerada uma das maiores empresas do mundo no setor.
 
Em seguida, Nassif recebe Katia Maia, diretora da Oxfam Brasil, confederação internacional que reúne 20 organizações não-governamentais e que divulgou, recentemente, um balanço do número de assassinatos, ataques e atos de repressão contra pessoas defensoras de direitos humanos.
 
Em 2016, 58 líderes foram assassinados na América Latina, somente entre os meses janeiro e maio. No Brasil, o número de assassinatos desses líderes chegou a 50 homicídios no ano passado e, considerando os cinco primeiros meses de 2016, houve 24 mortes. Segundo dados da Global Witness, 2015 foi o pior ano em assassinatos de defensores e defensoras, com 122 mortes registradas apenas na América Latina, representando 65% de homicídios de pessoas defensoras de direitos humanos no mundo (o número global é de 185 ativistas mortos). 
 
 
No último bloco, o apresentador entrevista a diretora musical, arranjadora e compositora, Dudáh Lopes, que já trabalhou com importantes nomes da música popular brasileira, dentre eles Tetê Espíndola.

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