domingo, 4 de dezembro de 2016

 
Jornal GGN - Em meio às análises sobre possibilidades do que a oposição a Michel Temer já denominou como "golpe dentro do golpe", com as mudanças introduzidas pela gestão peemedebista e, em seguida, após a queda de Temer, a tentativa de um nome do PSDB assumir a Presidência do país, Fernando Henrique Cardoso voltou a dar sinal verde como este nome do partido.
 
Por outro lado, a nova manifestação de FHC foi no sentido de que a imagem denegrida de Temer, por conquistar o cargo após um impeachment e não uma eleição direta, traria prejuízos maiores a um possível indicado pelo Congresso.
 
Isso porque se o atual presidente Michel Temer for destituído, a legislação prevê que o novo nome é escolhido pelo Congresso Nacional, em eleição indireta, para cumprir os restantes dois anos de mandato, antes de uma nova eleição popular.
 
A escolha pelos parlamentares estaria na direção de um nome do PSDB. Por isso, manifestações mais sucessivas partem de caciques da sigla, como Aécio Neves e Fernando Henrique Cardoso. 
 
Ainda não certos da possibilidade real de que Temer caia, mas já com vistas a esse planejamento, os tucanos apresentam-se ainda fiéis ao mandato do peemedebista. Não à toa, Aécio foi um dos primeiros a se posicionar favorável ao governo atual, quando estourada a crise ministerial com as denúncias do ex-ministro Marcelo Calero, do PSDB.
 
FHC, em seguida, também criticou o indicado da sigla para o Ministério, que gravou conversas comprometendo o braço direito do governo, Geddel Vieira Lima, e o próprio presidente Michel Temer.
 
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Mais recentemente, contudo, FHC mostrou que o partido vem se preparando. "Prefiro acreditar que isso [impeachment de Michel Temer] não vá acontecer. Faço todo esforço para que não haja a queda de Temer. (...) Mas se a pinguela cair, o Congresso terá de convocar eleições diretas. Porque é difícil governar nessa situação de escolha indireta pelo Congresso", disse.
 

A fala foi concedida em entrevista ao programa "Diálogos", de Mario Sergio Conti, na Globonews, na noite de quinta-feira (01). Mostrando o duplo lado do partido, que hoje compõe boa parte do Ministério de Temer, também se posiciona com críticas engatilhadas para a possível derrota do peemedebista.

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