sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Exposição

Os novos mestres da arte naïf no Brasil


A arte Naif no Brasil
Isabel de Jesus, O Caracol Dourado
Desde a nomenclatura oficial, uma vertente ampla e mesmo controversa, a arte naïf contou com um primeiro levantamento catalogado no País quando o marchand e galerista Jacques Ardies lançou em 1988 um livro com os mais expressivos artistas do gênero. O especialista reedita a obra atualizada para 79 selecionados. A Arte Naïf no Brasil II (270 págs., R$ 100) chega acompanhado de uma exposição a partir da quarta 26/11 com parte dos nomes representados na edição, a exemplo de Isabel de Jesus (O Caracol Dourado, guache sobre papel, reproduzido acima), Constância Nery, Rodolpho Tamanini Netto e Maria Guadalupe.
A seleção engloba a diversidade de estilos difundidos por aqui desde que o francês Henri Rousseau se tornou o mais reconhecido representante da tendência ao expor em 1886 no Salão dos Independentes de Paris. A partir daí, o termo “ingênuo” passa a descrever adeptos da arte autodidata, sem preocupações técnicas e formais, o que no caso brasileiro se condicionou chamar de conceito primitivo. A variedade temática dá conta de outras orientações, desde as ligadas à natureza até festas, tradições populares e religiosas, além do apreço pelo colorido.

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