Como os EUA passaram a controlar a Petrobras e a JBS
ter, 30/05/2017 - 16:36
A respeito do post “Xadrez de como Janot foi conduzido no caso JBS” (https://goo.gl/ubAHLX) recebo informações de leitores que complementam a questão geopolítica apresentada.
Há
duas áreas estratégicas no Brasil, de interesse direto dos Estados
Unidos. Uma, a área de energia/petróleo; outra, a área de alimentos.
Nelas, a Petrobras e a JBS.
O
interesse estratégico na JBS se deve ao fato de ter se transformado no
maior fornecedor de proteína animal para a Rússia e a China. Na
Petrobras, obviamente pelo acesso ao pré-sal.
Nos dois casos, o Departamento de Justiça logrou colocar sob fiscalização direta do escritório Baker & McKenzie,
de Chicago, o maior dos Estados Unidos, o segundo maior do mundo, com
4.600 advogados e 13.000 funcionários mundo e com estrutura legal de uma
sociedade registrada na Suíça (Verein) para pagar menos impostos. É
considerado ligado ao Departamento de Estado e ao Departamento de
Justiça e é visto em todo o mundo como um "braço" do governo americano,
atuando em alinhamento com ele na proteção dos interesses essenciais dos
EUA.
No Brasil, o nome de fachada da Baker & McKenzie é o escritório de advocacia Trench, Rossi & Watanabe.
Trata-se
de uma nova versão originaria do primeiro escritório Baker &
Mackenzie no Brasil, fundado como Stroeter, Trench e Veirano em uma
pequena casa na Rua Pará em Higienópolis em 1973. O cabeça era o
advogado Carlos Alberto de Souza Rossi, filho do empresário Eduardo
Garcia Rossi, ligado à SOFUNGE fundição do grupo Simonsen. Depois
o Veirano saiu e montou seu próprio escritório e entrou o desembargador
aposentado Kazuo Watanabe, um dos pais dos Juizados de Pequenas Causas.
O Trench, Rossi & Watanabe
foi indicado pelo Departamento de Justiça como fiscal dentro da
Petrobras, serviço pelo qual já cobrou mais de 100 milhões de reais.
Hoje a Petrobras está sob supervisão direta do BAKER MCKENZIE, que
analisa todos seus contratos, vasculha seus e-mails, tentando
identificar novas áreas de atuação suspeita.
Agora, assumiu a defesa da
JBS, inclusive nas negociações com o Departamento de Justiça dos Estados
Unidos. O Baker McKenzie é o principal escritório da JBS nos EUA. O
caso JBS está sendo monitorado de perto pelo governo dos EUA porque os
EUA poderão ter de graça sob seu controle a maior empresa de proteína
animal do mundo.
Na
realidade a JBS "salvou" a indústria de frigorificação de carne dos
EUA, toda ela quebrada, e salvou com dinheiro publico brasileiro.
O Brasil praticamente "entregou" a JBS ao controle do EUA. Os Batista não têm saída a não ser virarem americanos. É mais um bom serviço prestado pelos moralistas do Brasil.
O Brasil praticamente "entregou" a JBS ao controle do EUA. Os Batista não têm saída a não ser virarem americanos. É mais um bom serviço prestado pelos moralistas do Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário