Barbárie de Doria vai parar em comissão internacional
Prefake demoliu prédio na Cracolândia sem retirar moradores
publicado
23/05/2017

Um dos três feridos do demolidor (Reprodução / Twitter)
Da Fe-lha:
As organizações civis Plataforma Brasileira de Políticas de Drogas e a
Conectas Direitos Humanos denunciarão em audiência na Comissão
Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), nesta quarta-feira (24),
a operação coordenada pelo governo do Estado e pela Prefeitura de São
Paulo na região da cracolândia, ocorrida no domingo (21).
As duas entidades levarão o caso ao órgão, que é ligado à OEA (Organização dos Estados Americanos). Após isso, o episódio será registrado em um relatório que encaminhará recomendações da CIDH ao Estado brasileiro. A comissão é um braço do sistema de promoção e proteção de garantias humanitárias nas Américas.
(...) De acordo com a Plataforma e a Conectas, as gestões João Doria (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB) agiram de forma desproporcional para coibir o tráfico de drogas na região, que fica no centro da capital paulista e é ponto de reunião de dependentes químicos.
(...)
As duas entidades levarão o caso ao órgão, que é ligado à OEA (Organização dos Estados Americanos). Após isso, o episódio será registrado em um relatório que encaminhará recomendações da CIDH ao Estado brasileiro. A comissão é um braço do sistema de promoção e proteção de garantias humanitárias nas Américas.
(...) De acordo com a Plataforma e a Conectas, as gestões João Doria (PSDB) e Geraldo Alckmin (PSDB) agiram de forma desproporcional para coibir o tráfico de drogas na região, que fica no centro da capital paulista e é ponto de reunião de dependentes químicos.
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Antes, o Conversa Afiada havia publicado:
Via Mídia Ninja:
A Prefeitura de São Paulo, sob o comando do prefeito higienista João
Doria (PSDB) demoliu um prédio na região da Cracolândia, centro da
capital, sem avisar três moradores que estavam no local. Os feridos
foram encaminhados pelo corpo de bombeiros, que não permitiu o acesso da
imprensa ao local. O prefeito, assim que soube do ocorrido, foi para o
local, em que foi recebido com hostilidade pela população.
A deputada estadual e vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de São Paulo, Beth Sahão (PT), estava no local no momento em que aconteceu a ação da prefeitura. Ela chamou atenção para o caráter ilegal da iniciativa, que não contou com medidas preventivas para remoção dos moradores, nem de destinação, como um aluguel social, por exemplo.
A deputada estadual e vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de São Paulo, Beth Sahão (PT), estava no local no momento em que aconteceu a ação da prefeitura. Ela chamou atenção para o caráter ilegal da iniciativa, que não contou com medidas preventivas para remoção dos moradores, nem de destinação, como um aluguel social, por exemplo.
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