terça-feira, 14 de maio de 2013

PMDB RETIRA PARTE DAS EXIGÊNCIAS PARA APROVAÇÃO DA MP DOS PORTOS

PMDB retira parte das exigências para aprovação da MP dos Portos
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MÁRCIO FALCÃO
DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA
Em meio às negociações com o governo, a bancada do PMDB na Câmara dos Deputados apresentou uma versão mais enxuta de sugestões de mudanças na medida provisória que regula o setor portuário.
O texto não traz mais a exigência de licitação para explorar portos privados. A medida estava prevista em uma emenda feita pelo deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) e que foi acolhida pelo líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ).
Câmara encerra sessão antes de nova tentativa para votar medida sobre portos
PMDB ensaia acordo com governo e deve retirar emenda de MP dos Portos
Depois de se reunir com a bancada do PMDB, Cunha participa de reuniões com representantes do governo.
A nova versão da proposta do PMDB, no entanto, insiste em outro ponto que desagrada o Palácio do Planalto --a previsão para que portos públicos sejam licitados. As licitações seriam feitas também pelos Estados e não só pelo governo federal.
A versão traz ainda a proposta para que a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) possa repassar aos Estados a administração de portos.
Essa é uma concessão ao PSB, do governador Eduardo Campos (Pernambuco), que defende maior participação do Estado na administração do Porto de Suape.
Outro ponto é a possibilidade para aumentar a área do porto em caso de "justificado interesse público". Terá que ser feita uma audiência pública para autorizar esse procedimento.
O líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que o governo não pode recuar e que há resistência ao novo texto do PMDB.
"Eu não li, não gostei e vou encaminhar contra a aprovação dessa emenda. O governo já fechou posição", disse.
Ainda sem acordo para votar a MP, a Câmara decidiu interromper na tarde desta terça-feira (14) a discussão em plenário da medida e fará uma nova tentativa em outra sessão.
A MP dos Portos deve ser votada hoje na Câmara pois perde a validade na próxima quinta-feira (16) e o governo corre para aprová-la antes da data. Se não for votado até lá pelos plenários da Câmara e do Senado, a MP deixa de vigorar.

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