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Olá,
Como um veículo de jornalismo investigativo, independente e corajoso, você deve imaginar todo o tipo de retaliações que sofremos. Comentários repletos de ódio nas redes sociais, xingamentos, ameaças e até censura. Sim, isso mesmo. CENSURA.
Se você acompanha a Pública há mais tempo deve saber que a justiça impôs censura a uma reportagem nossa a pedido do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira.
Lira deixou a presidência da Câmara dos Deputados, mas seu poder e influência seguem repercutindo. E a Pública segue censurada há mais de um ano.
Este é só mais um dos casos que correm na justiça, dentre outros que nem podemos expor ou mencionar.
Pois é, não é nada fácil sustentar um jornalismo independente fundado e liderado por mulheres. Será que se fôssemos mais um jornal masculino teríamos tantas ameaças de homens poderosos? |
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O fato é que situações assim nos fazem redobrar os cuidados com a nossa segurança e a segurança das nossas fontes, das vítimas que confiaram em nós para expor casos extremamente sensíveis.
Apurações rigorosas são sempre checadas e rechecadas, passam por advogados e revisão jurídica, que já entram no nosso orçamento como custo fixo. Não dá para ficar sem.
Mas o custo vem aumentando, já que esses advogados também estão nos defendendo em batalhas judiciais. Porém, deixar de contar essas histórias ou nos calar diante de uma censura não é uma alternativa para nós.
Por isso recorremos à você. Ter Aliados do nosso lado é fundamental para a defesa da democracia, dos direitos humanos e da informação livre, gratuita e acessível. |
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Um abraço,
Natalia Viana Diretora Executiva da Agência Pública |
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