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sábado, 31 de agosto de 2019
"Mico diplomático", diz Reinaldo Azevedo sobre reunião de Eduardo e Araújo com Trump
Jornalista Reinaldo Azevedo diz que a reunião do deputado Eduardo
Bolsonaro, possível indicado para a embaixada do Brasil em Washington, e
do chanceler Ernesto Araújo, com o presidente dos EUA, Donald Trump,
para discutir os incêndios na Amazônia resultou na “invenção de uma nova
categoria das relações internacionais: a reunião simbólica”
Ministro Ernesto Araújo recebe o deputado federal Eduardo Bolsonaro. (Foto: Arthur Max/MRE)
247 - O jornalista Reinaldo Azevedo, em sua coluna no UOL,
avalia que “Jair Bolsonaro e seu governo estão se tornando a caricatura
que a esquerda sempre fez da submissão da direita brasileira aos EUA”.
Para ele, “o troço é bastante constrangedor” e o “americanismo” do atual
governo “se mostra a expressão do infantilismo”. Para ele, apesar do
alinhamento do governo Bolsonaro à política externa dos EUA, uma reunião
do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), possível indicado para a
embaixada do Brasil em Washington, e do chanceler Ernesto Araújo, com o
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para discutir os incêndios
na Amazônia resultou na “invenção de uma nova categoria das relações
internacionais: a reunião simbólica”.
“O que isso significa? Na saída, nem um nem outro tinham algo a
dizer. Eduardo se negou a dar entrevista em inglês à imprensa
internacional. Deixou para Araújo. Falou apenas com repórteres
brasileiros. Em português. Bolsonaro havia anunciado "novidades"
decorrentes do encontro. Não veio nada”, ressalta Azevedo. “Acordos de
livre comércio e de treinamento militar conjunto também foram falados.
“Treinamento militar onde? Na Amazônia? Militares estrangeiros,
americanos ou não, não põem os pés na Amazônia brasileira. Esse sempre
foi um ponto de honra para as nossas Forças Armadas. Vai mudar a escrita
agora?”, questiona.
“Parece que as considerações de Eduardo e Araújo sobre soberania são
bastante elásticas. É… O Exército Brasileiro resolveu dar folga à tropa
às segundas por falta de recursos. Será a que dupla foi a Trump para
pedir alguns soldados de empréstimo? Saldo da viagem? Desperdício de
algum dinheiro. E só. Tempo, com efeito, eles não perderam. Eis uma
coisa que os dois têm de sobra”, ironiza.
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