A mulher que disse ‘não’ a Temer
Data: 16 mai 2016
Categorias: Cláudia Sousa Leitão, Dilma Rousseff, Maria Inês Fini, Maria Sílvia Bastos Marques, Marília Gabriela, Michel Temer
Comentário: 1
Em 413 caracteres, a antropóloga cearense Cláudia Sousa Leitão recusou o convite para ser secretária nacional de Cultura, um subministério que Michel Temer, o presidente interino, decidiu criar depois de extinguir o MinC.
Em um post publicado na tarde desta segunda-feira, 17, Cláudia afirmou que foi sondada e respondeu com um “sonoro ‘não’!”. Ex-secretária de Economia Criativa do Ministério da Cultura (MinC), ela conclamou que outras mulheres recusem a esse tipo de convite como forma de pressionar para que a pasta seja novamente criada. “Mobilizemos o país! Não à extinção do Ministério da Cultura! Viva a cultura como eixo estratégico para o desenvolvimento brasileiro!”, disse.

Em entrevista veiculada no domingo pelo Fantástico, da TV Globo, Temer afirmou que colocará alguém do “mundo feminino” na Secretaria Nacional de Cultura. Para além da expressão machista, o vice-presidente de Dilma Rousseff quer, com esse ato, reparar dois erros que cometeu antes mesmo de assumir interinamente a Presidência. Não há mulheres no primeiro escalão de sua equipe e, em nome de atender a uma “demanda” pelo enxugamento da máquina pública, transformou o MinC em um “apêndice do MEC”, como escreveu a antropóloga Cláudia, professora da Universidade Estadual do Ceará.
É pouco provável que o “não” da antropóloga seja seguido. A apresentadora Marilia Gabriela teria sido convidada também, e recusou. Em outras áreas e órgãos, como o Inep (Maria Inês Fini) e BNDES (Maria Sílvia Bastos Marques), Temer já tem encontrado mulheres dispostas a preencher a cota do “mundo feminino”. E, em relação à recriação do MinC, o interino sinalizou de que isso não acontecerá.
Em um post publicado na tarde desta segunda-feira, 17, Cláudia afirmou que foi sondada e respondeu com um “sonoro ‘não’!”. Ex-secretária de Economia Criativa do Ministério da Cultura (MinC), ela conclamou que outras mulheres recusem a esse tipo de convite como forma de pressionar para que a pasta seja novamente criada. “Mobilizemos o país! Não à extinção do Ministério da Cultura! Viva a cultura como eixo estratégico para o desenvolvimento brasileiro!”, disse.
Em entrevista veiculada no domingo pelo Fantástico, da TV Globo, Temer afirmou que colocará alguém do “mundo feminino” na Secretaria Nacional de Cultura. Para além da expressão machista, o vice-presidente de Dilma Rousseff quer, com esse ato, reparar dois erros que cometeu antes mesmo de assumir interinamente a Presidência. Não há mulheres no primeiro escalão de sua equipe e, em nome de atender a uma “demanda” pelo enxugamento da máquina pública, transformou o MinC em um “apêndice do MEC”, como escreveu a antropóloga Cláudia, professora da Universidade Estadual do Ceará.
É pouco provável que o “não” da antropóloga seja seguido. A apresentadora Marilia Gabriela teria sido convidada também, e recusou. Em outras áreas e órgãos, como o Inep (Maria Inês Fini) e BNDES (Maria Sílvia Bastos Marques), Temer já tem encontrado mulheres dispostas a preencher a cota do “mundo feminino”. E, em relação à recriação do MinC, o interino sinalizou de que isso não acontecerá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário