Prof Durval: Bolsonaro é o candidato dos ricos
Quem pensa pouco tem preconceito contra quem pensa
publicado
07/10/2018

Bolsonaro e Luciano Hang, dono da Havan (Reprodução/YouTube)
Do professor Durval Muniz, no Saiba Mais:
Votar em defesa da democracia
Hoje, os eleitores vão decidir, mais do que o futuro do país, se continuaremos ou não vivendo em um país democrático, pluralista e respeitoso em relação às diferenças.
O candidato que desponta como líder nas
pesquisas, Jair Bolsonaro, é uma ameaça concreta a todos esses valores.
Votar no capitão significa por a nossa democracia, ainda bastante
frágil, em perigo, já que todas as suas falas e promessas não contemplam
a existência do diferente, do contraditório, do plural, o direito de
defender pontos de vistas diferentes do seu. Bolsonaro, e muitos de seus
eleitores, são pessoas autoritárias, que não aceitam ou toleram a
opinião divergente, a forma de vida distinta, os valores contrários aos
seus. A democracia começa a morrer quando alguém acha que sua forma de
ver o mundo é a única correta, a única que deve existir, a única que
deve ser respeitada. A democracia começa a morrer quando alguém acha que
só existe uma única verdade no mundo e ele é o portador dela. A
democracia fenece diante de gente que vê o mundo em preto e branco, que
vê de uma maneira maniqueísta todas as coisas. A democracia morre quando
alguém se acha no direito de impor seus desejos ao outro, ao invés de
coloca-los em discussão. Quem acha que o grito, a tapa, o soco e o tiro é
a melhor forma de resolver diferenças é um candidato a ditador não a
presidente de uma democracia.
Saímos da democracia e caminhamos para o
fascismo quando um dado grupo social quer impor sua forma de viver, de
pensar, de se comportar, nem que para isso tenha que fazer o uso da
força, da violência e do medo. A campanha, nesse primeiro turno,
notadamente por causa da presença de Jair Bolsonaro, saiu do plano da
discussão razoável e racional de propostas para o país, do debate de
ideias, de projetos políticos, para se tornar um plebiscito passional e
irracional em torno de dados valores, formas de vida, tipos de
comportamento, etc. A intolerância, marca do candidato e de muitos de
seus seguidores, gerou uma reação contrária que também saiu do plano da
racionalidade, tornando a campanha um embate entre paixões.
Fugindo sistematicamente do debate
público de ideias, favorecido, por mais contraditório que possa parecer,
pela facada que o vitimou, Bolsonaro vem baseando sua campanha na
exploração consciente, usando, inclusive, de forma sistemática, as redes
sociais, de todos os preconceitos mais arraigados na sociedade
brasileira. Ele e seus seguidores tornaram admissível e até chic, uma
prova de autenticidade e coragem, se dizer racista, homofóbico,
misógino, machista, xenófobo. Sua campanha não se faz no sentido de
esclarecer o que ele fará se chegar a presidência, mas no sentido de
confundir o eleitor com uma mistura indigesta de preconceitos, bordões
pretensamente bem humorados, imagens chocantes que apelam para a reação
moral e afetiva do eleitor. Mesmo quando seu candidato a vice-presidente
e seu provável ministro da fazenda deixaram escapar o que faria um
governo Bolsonaro, logo foram instados a desmentirem o que disseram e a
ficarem calados. Não pode ficar claro para o eleitor que Bolsonaro vai
continuar a política ultraneoliberal do governo Michel Temer. Não pode
ficar claro para o eleitor, e nisso os meios de comunicação e seu
antipetismo tem colaborado muito, que ele governará para os mais ricos,
já que seu preconceito e desprezo pelos pobres foi manifestado em várias
ocasiões.
Não ficou claro para o eleitor, ainda,
que Bolsonaro votou favorável a todas as medidas que retirou direitos
dos trabalhadores, enviadas por Temer ao Congresso. Não ficou claro que
ele foi da base política do governo Temer e, portanto, ele não significa
mudança nenhuma em relação ao que está aí. Ele é um defensor de
privilégios, do Estado mínimo, de cobrar impostos dos pobres e retirar a
carga tributária dos ricos. O fato da campanha do Partido dos
Trabalhadores ter que popularizar o nome de Fernando Haddad em muito
pouco tempo, o fato de ter adotado a tática de fazer de conta que o
capitão não existia, favoreceu a estratégia de campanha de Bolsonaro,
que é manter o embate em torno de temas morais, explorando o moralismo
da classe média, dos religiosos, e escondendo da população sua agenda de
governo que é terrível para os mais pobres, para a soberania do país e
para os direitos sociais e humanos.
A espetacularização que faz de sua
própria intolerância, o fato de ter criado esse personagem que encarna
tudo o que é politicamente incorreto nessa sociedade chata do
politicamente correto chega a transformar um reacionário, um conservador
em alguém que parece ser rebelde ao sistema e um personagem corajoso
que enfrenta o status quo. Como suas fugas dos debates mostram, esse
personagem aparentemente corajoso, capaz de peitar todas as coisas,
encobre um covarde e um despreparado que tem as suas fragilidades
encobertas por essa cortina de fumaça. A campanha do Ele Não foi um
absoluto fracasso justamente porque terminou por reforçar essa imagem de
bad boy, de outsider, de contra tudo e contra todos que ele tenta
construir. Suas aparições com armas na mão, suas falas provocativas, que
sabe que irão repercutir e virar manchetes, é a forma como um
personagem frágil, vazio do ponto de vista das ideias, um candidato que
precisa levar escrito à caneta na mão uma ideia qualquer sobre economia,
sobre educação, sobre cultura, sobre política externa, se torna um
mito. Ele mita todo tempo e seus seguidores o elevam a essa condição.
O que a sociedade precisa perceber é
que se o adesivo de Bolsonaro é inseparável de uma caminhonete cabine
dupla é porque ele é o candidato que vai defender os privilégios dos
ricos. Os donos de carrões votam em Bolsonaro porque não estão nem aí
para o que pode acontecer com o país, nossas elites sempre ligam um
foda-se quando seus interesses estão ameaçados. Eles nunca valorizaram a
democracia ou o estado de bem estar social, eles são contra políticas
sociais porque elas precisam de financiamento e seu financiamento sai do
pagamento de impostos que essa turma não quer pagar. O ódio ao PT, o
antipetismo nada tem que ver com corrupção, porque de corrupção essa
gente entende e vive, isso é só uma cortina de fumaça para encobrir a
defesa de seus privilégios de classe, que os governos petistas
arranharam de leve. O dono do carrão vota em Bolsonaro sabendo muito bem
quem ele é e o que pode significar para o país. Essa gente, se o bicho
pegar, tomam um avião, entram em seu jatinho e vão embora dando uma
banana para o país como fez o personagem da novela Vale Tudo. Seria bom
que todo mundo sintonizasse na reprise dessa novela e relembra-se do
personagem Odete Roitman, encarnação sem tirar nem por dessa patronagem
bolsonarista que anda chantageando e ameaçando seus trabalhadores para
que votem em seu candidato. Encarnação de uma elite brasileira que não
tem vergonha de se atirar no colo do fascismo desde que ele lhe garanta o
reino desabrido do mercado e da exploração capitalista. Uma elite que
não gosta do país em que vive, que despreza seu povo, notadamente se for
nordestinos (seres incapazes de pensamento e que só votam com o bucho,
dispostos a seguir messianicamente um profeta ou salvador da pátria,
segundo a reportagem babosa de preconceito da Folha de São Paulo).
Bolsonaro é o candidato de gente que se acha e que quando procuramos
alguma inteligência achamos muito preconceito e falas feitas da mídia e
das redes, no lugar.
O que nos causa espanto é que um pobre,
um trabalhador, uma mulher, um homossexual, um negro vote em Bolsonaro.
Somente a baixa autoestima e o envenenamento de sua consciência pelo
discurso moralista pode explicar isso. Bolsonaro ameaça a democracia,
antes de mais nada, porque não há democracia que se sustente, à longo
prazo, sem justiça social, sem distribuição de renda, sem a garantia de
direitos, sem a redução da miséria, sem a oferta de educação, de
cultura, de saúde. Aquele que se diz defensor das famílias realizará
políticas económicas que tornarão a maior parte das famílias brasileiras
ainda mais pobres, ainda mais vulneráveis a ser tragadas pela atração
do tráfico, do crime, a ser destruídas pela precariedade. Enquanto ele
joga como cortina de fumaça o combate ao kit gay que nunca existiu, à
mamadeira fálica que nunca existiu, à ideologia de gênero, ao feminismo,
à homossexualidade como ameaças às famílias, suas políticas neoliberais
e sua disposição de soltar os cães raivosos do fascismo para que
ataquem todos os vulneráveis, se constituem em ameaças muito mais reais e
perigosas para as famílias. A distribuição que promete de armas de fogo
fará das famílias um campo aberto para as cenas de sangue entre maridos
e mulheres, pais e filhos, etc.
Se valoriza as famílias investindo em
educação pública e de qualidade. Mas é preciso dizer que o seu provável
ministro da fazenda, Paulo Guedes, representa os interesses dos
empresários privados da educação. Um governo Bolsonaro é uma ameaça
concreta a existência do ensino público, das universidades públicas. Seu
preconceito contra quem pensa, como é normal em quem pensa pouco, seu
preconceito contra a universidade, onde acha que só existem comunistas e
esquerdopatas (quando hoje está cheia de empresários de si mesmos,
individualistas que só pensam em suas carreiras, gente de direita e
conservadora), maconheiros e homossexuais, é uma séria ameaça,
inclusive, a liberdade de pensamento e expressão, a liberdade de cátedra
no ensino superior, valores indispensáveis para a manutenção de uma
sociedade democrática. Numa conjuntura em que até ministros do Supremo
Tribunal Federal, em nome da perseguição política a uma pessoa,
relativiza o direito de expressão e manifestação, é um passo para que um
governo autoritário, que promete entregar o Ministério da Educação a um
militar, interfira na autonomia universitária e tente subordinar essas
instituições a dadas ideologias. O movimento escola sem partido, que
hoje toma claro partido por Bolsonaro, a ponto de pais ameaçarem matar
professores que pensam diferente deles, é uma pista do que pode
acontecer no campo da educação. Não será com essas medidas autoritárias e
policialescas que se beneficiará as famílias com uma boa educação.
É preciso que fique claro para o
eleitor que aquele que se diz patriota e coloca a nação acima de tudo
votou a favor de todas as medidas que entregaram as riquezas do país
para empresas estrangeiras. É preciso que fique claro que, dada a
inviabilidade das candidaturas dos partidos que capitanearam o golpe de
2016, o MDB e o PSDB, os golpistas estão tendo que apostar na farsa e
farda que é Bolsonaro. O golpe de 2016 tem suas origens no exterior, na
insatisfação dos Estados Unidos com a política externa independente
seguida pelos governos petistas, que, com os BRICS, aproximou o Brasil
dos grandes rivais americanos no comércio e na política internacional:
China e Rússia. O golpe se deu para entregar as riquezas do pré-sal aos
norte-americanos e às grandes empresas multinacionais do setor. O golpe
começou, antes, com a desmoralização e fragilização da Petrobras pela
operação Lava Jato. O que Bolsonaro, o patriota, significa, é a
continuidade dessa política de lesa pátria realizada por Temer.
Bolsonaro será uma ditadura militar antinacional, já que a ditadura
implantada em 1964 ainda teve veleidades e rompantes nacionalistas. Todo
mundo nos Estados Unidos e nos países centrais sabem o quão repugnante é
o personagem, ele é manchete negativa na imprensa do mundo todo, mas é
isso mesmo que se quer com a ida do “patriota” para a presidência da
República: um país fragilizado no contexto internacional, um país
tornado um pária nas relações internacionais, como ocorreu com Temer.
Será muito mais fácil submete-lo e retirar suas riquezas.
Um deputado que está há 27 anos na
Câmara Federal e que nunca apresentou uma iniciativa de lei no campo da
segurança pública é vendido como aquele que vai recolocar o país em
ordem e nos oferecer segurança. No entanto, tudo o que ele diz nesse
campo só representa a possibilidade de termos um país ainda mais
violento, inseguro e onde ocorrerá um banho de sangue, onde morrerão
principalmente os mais pobres e mais vulneráveis. Será o país da
mortandade ainda maior de mulheres, já que com farta distribuição de
armas, possivelmente da empresa Taurus, que teve suas ações valorizadas
com o subida do homem nas pesquisas eleitorais, num país cujo presidente
demonstra pouca consideração e apreço pelas mulheres, notadamente se
forem pobres, pretas e de esquerda (cadelas peludas e pouco higiênicas
segundo seus seguidores), um presidente que afirma que só não estupra
uma mulher se for feia, que diz que ser pai de uma menina é uma
fraquejada, com um vice-presidente que afirma que casas em que filhos
são criados só por mães e avós só produz desajustados, os homens estarão
liberados para matar. Basta ver os tipos masculinos que cercam o
candidato. Apoiados e incentivados em sua misoginia, em seu ódio contra
as mulheres que reivindicam seus direitos, muitos homens poderão dar
vaza a sua violência no espaço doméstico. Ao invés de maior segurança e
ordem teremos mais insegurança e desordem. A não ser que se considere a
paz dos cemitérios aquela que devemos almejar.
As torcidas organizadas de times de
futebol têm antecipado o que pode acontecer aos homossexuais: elas têm
gritado nos estádios, para todo mundo ouvir, que Bolsonaro vai matar os
“viados”. Não acredito que possa existir uma política oficial de
extermínio dos homossexuais, mas não tenho dúvida que os homofóbicos
assassinos se sentirão liberados para ampliar a matança, num país que já
um dos campeões mundiais de mortandade de homossexuais. A impunidade
desses crimes, que já é gritante, se ampliará. O medo se ampliará na
comunidade gerando mais suicídios, mais desespero, mais pessoas
dispostas a negar sua condição e a viver vidas infelizes. Não faltará a
exploração económica e religiosa de lideranças evangélicas, que estão
hoje apoiando o candidato que defende valores totalmente em conflito com
os valores cristãos, que ofertarão curas para a “doença” da
homossexualidade, oferecendo a conversão para essas pessoas tomadas “por
essa coisa do demônio”. Os bolsos deles encherão ainda mais e suas
igrejas ficarão lotadas de gente mais carente, mais infeliz, mais
deprimida e, portanto, mais vulneráveis à manipulação desses fariseus da
fé.
A ideia estapafúrdia que se poderá
acabar com a criminalidade eliminando todos os bandidos, dando carta
branca para que as forças de segurança possam matar como quiserem os
pobres e pretos das comunidades carentes e periféricas, é de uma
simplificação e de uma contradição absurda. Outro dia vi uma tirinha,
uma charge que resumia muito bem o que iria acontecer: a menina
perguntava ao pai o que aconteceria quando todos bandidos fossem mortos,
o pai respondeu: ficariam os assassinos. É isso o que queremos como
sociedade e civilização: uma sociedade de assassinos, uma sociedade que
extermina aqueles que não consegue incluir? Ao invés de se governar para
se incluir o maior numero de pessoas em condições económicas e sociais
dignas que os afastem da tentação do crime, queremos uma sociedade onde
existirá uma casta de assassinos sustentados pelo Estado para eliminar
os outros ditos delinquentes? Achar que se combate a violência com
violência é uma contradição grotesca, entraremos apenas em um círculo de
violência ainda maior de violência do que aquele em já vivemos. A
segurança pública não é lugar de soluções fáceis, demagógicas e
simplistas. Os policiais liberados para matar também estarão expostos a
uma maior violência, ou vamos esquecer que os bandidos tem já acesso a
armas cada vez mais sofisticadas e que, uma vez, colocados numa guerra
de vida e morte, matarão ainda mais. Combate-se a violência com um
conjunto de medidas sociais que deem oportunidade as pessoas de não
entrarem nessa mundo sem retorno. Que os ricos que nunca se perguntam o
que a riqueza que concentram tem a ver com a existência da
criminalidade, que eles vejam nos pobres uma ameaça e, em última
instancia, queiram deles se defender, com suas cercas eletrificadas, com
seus condomínios fechados e que, portanto, votem no candidato que
promete manter suas vidas e tirar a vida daqueles que os ameaçam, é
bárbaro, é triste, mas é entendível. O difícil de entender é o pobre, ou
a pessoa de classe média, que pode ser a vítima da bala perdida ou a
vítima do disparo por engano (um homem foi morto por ter seu
guarda-chuva confundido com uma arma) aderir a uma insanidade como essa.
A raiva contra a classe política e a
corrupção também não explica votar em Bolsonaro. Ele está sendo apoiado
por notórios corruptos, tem sido financiado por várias empresas
flagradas em esquemas de corrupção. Ele está merecendo o voto de quem
quer ver destruída a democracia porque nela os malfeitos terminam por
vir a tona, por aparecer. Não há melhor ambiente para a corrupção do que
uma ditadura e, ainda mais, num governo chefiado por uma liderança
frágil como o capitão, militando num partido inexpressivo, sem qualquer
base social, o que o tornará refém do jogo de toma lá dá cá de um
Congresso Nacional que não promete ser um poço de virtudes. Ele fez
parte por anos a fio do PP, um dos partidos mais envolvidos em
corrupção, suas campanhas foram irrigadas com esse dinheiro de má
procedência. Raiva e ódio são maus conselheiros na hora de se votar.
Votar simplesmente contra algo ou alguém é pouco racional, daí porque o
movimento Ele Não deveria ter se esmerado mais em explicar porque não
ele. A ideia de que ele vai acabar com a farra, é só um bordão. Ele vai
acabar, pelo visto, com qualquer financiamento para a cultura, já que
vive criminalizando a Lei Rouanet. A última sandice, dita na entrevista
exclusiva que Edir Macedo, esse poço de virtudes, conseguiu para ele, é
de que as milhares de pessoas que foram se manifestar contra ele, no
Brasil e no mundo, era aqueles que não querem perder a mamata da Lei
Rouanet. Ele vai acabar com a farra dos vulneráveis, dos que mais
precisam do Estado, para que a farra dos ricos e privilegiados continue
acontecendo. Ele vai acabar com o Bolsa Família, contra o qual já falou
inúmeras vezes com preconceito. Ele vai acabar com o financiamento as
empresas brasileiras pelo BNDES, contra o qual já disparou. Realmente, a
eleição de Bolsonaro pode ser o fim da farra da democracia, do estado
de bem estar social, das políticas voltadas para as minorias, da farra
dos direitos humanos. Eleger Bolsonaro será jogar o país no abismo e na
farra da matança e da restrição de direitos e garantias individuais e
coletivas. Podemos acabar com essa farra de achar que ainda podemos, em
algum momento, ser um país melhor e acolhedor para todos os seus filhos,
um país que orgulhe quem nele nasça, um país que contribua para a
civilização e não para a barbárie humana. Hoje não se trata de um
simples voto, podemos estar hoje decidindo se ainda teremos futuro como
país. Há alguns candidatos que representam, pelo menos, a manutenção do
jogo democrático. Pense nisso e vote em qualquer um deles. No Messias da
morte e do ódio não!
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