10/06/2013 - 19h17
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DE SÃO PAULO
O levantamento foi feito com 3.211 pessoas de 45 companhias privadas e detalha temas como subornos, presentes, atalhos e denúncias.
Segundo os dados, 56% dos entrevistados somente denunciarão atos antiéticos cometidos por colegas se forem incentivados pela organização. Também foi possível constatar que 52% dos profissionais podem conviver sem restrições com estas atitudes.
O levantamento revelou que 48% das pessoas tendem a adotar atalhos antiéticos para atingir as metas, enquanto 18% dos pesquisados admitiram que furtariam valores consideráveis das empresas.
O suborno seria aceito por 38% dos funcionários dependendo das circunstâncias e 40% disseram que beneficiariam um fornecedor em troca de presentes ou brindes. Além disso, os empregados (28%) responderam que poderiam usar informações confidenciais para proveito próprio ou de terceiros.
De acordo com Renato Santos, gerente da unidade de negócio análise de aderência à ética empresarial da ICTS, nestas condições é importante que as empresas realizem uma gestão de forma clara, contínua e pragmática.
"O primeiro passo para a prevenção desses problemas está na seleção de pessoas com o perfil adequado. Além deste filtro, é preciso influenciar de maneira positiva esta maioria [69%] que tem o comportamento flexível com ações como a criação de um comitê de ética ou canal de denúncia independente, por exemplo", disse em nota.
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