quinta-feira, 23 de junho de 2022

TECNOLOGIA PARA MAPEAR A DESERTIFICAÇÃO

 

Letras Ambientais contato@letrasambientais.org.br por  klicksend.com.br 

22 de jun. de 2022 13:22 (há 20 horas)
para mim

Uma tecnologia revolucionária para mapeamento da desertificação

Na última sexta-feira, 17 de junho, foi celerado o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca. A imagem de satélite abaixo exemplifica o mapeamento da desertificação no município de Cabrobó (PE).

Não sei se você sabe, mas desde 2020 o Brasil passou a contar com uma tecnologia revolucionária de monitoramento ambiental, o sistema PlanetScope, que também tem sido usada para mapeamento da desertificação no Brasil. Pelo PlanetScope, são usados dados de uma constelação formada por mais de 135 nanossatélites. São geradas imagens de satélites de alta resolução espacial, com capacidade de cobertura diária, de todo o território nacional.

Neste post, além de analisar uma das aplicações dessa tecnologia para mapeamento da desertificação, iremos explicar os 5 pontos que você precisa saber para entender os atuais desafios para o mapeamento das áreas degradadas e o combate à desertificação, no Semiárido brasileiro.

Entenda os recentes avanços no monitoramento por satélite da desertificação. A tecnologia PlanetScope permite extrair informações cruciais ao planejamento de ações de combate à desertificação, a partir do uso do sensoriamento remoto, por meio do QGIS, um Sistema de Informação Geográfica (SIG) livre e de código aberto.

Acesse o post completo, clicando no botão abaixo:


Os 5 pontos que você precisa saber sobre desertificação

Neste post, descrevemos os 5 pontos que você precisa saber para entender a desertificação, no Brasil, especialmente na região Semiárida.

No post, são abordados temas cruciais, do ponto de vista científico, como governança, vulnerabilidades, métodos de mapeamento, secas, classificação dos núcleos de desertificação, risco de ponto de não retorno da Caatinga, dados de monitoramento por satélite das áreas degradadas, dos níveis de degradação por estado e da desertificação, além do monitoramento com a alta tecnologia dos satélites PlanetScope.

Para acessar o post completo gratuitamente, clique neste link.


[ATUALIZAÇÃO] Mapa mostra melhoria da umidade do solo em áreas do Nordeste, Centro-Oeste e na região Sul

Este é o mapa da anomalia da umidade do solo, com dados estimados a partir de satélites. A anomalia mostra a diferença no atual percentual de umidade do solo, para mais ou para menos, em relação à média histórica. Os dados de satélites utilizados são referentes ao último dia 20 de junho.

O destaque deste mapa é o alto nível de umidade do solo, na porção centro-norte do Nordeste brasileiro, principalmente em Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. O Rio Grande do Sul, Santa Catarina e centro-sul do Paraná também têm recebido chuvas significativas. Nesses locais, os solos estão bastante úmidos. Outro destaque é o oeste do Centro-Oeste, onde houve aumento da umidade do solo.

Mas a seca tem atingido fortemente grande parte da Argentina e continua afetando a área central do Brasil.

Este mapa é uma ferramenta agrometeorológica muito útil para orientar a produção agrícola. A imagem foi gerada no software QGIS, com uso do método de geoprocessamento “Mapa da Mina”, do Laboratório Lapis. Para aprender a gerar esse e outros tipos de mapa de monitoramento, baixe o Livro gratuito “Como dominar o QGIS”.

Mapa SIG atualiza situação da umidade do solo no Semiárido brasileiro

Neste post, vamos analisar a atual situação da seca no Semiárido brasileiro, a partir da análise do mapa do percentual da umidade do solo, processado no software QGIS. Esse é um dos indicadores que fornecem, com maior agilidade, uma radiografia da quantidade de água contida no solo, a uma profundidade de até 5 centímetros (cm).

O conhecimento da umidade do solo é fundamental para a caracterização das secas agrícolas. Com o avanço da tecnologia de sensoriamento remoto e de algoritmos específicos, é possível quantificar a umidade do solo, a partir de plataformas de satélite com sensores de micro-ondas. Neste mapa, foram utilizados dados do minissatélite SMOS.

De acordo com esta imagem de satélite, baseada em dados do período de 06 a 12 de junho, o percentual de umidade do solo de grande parte do Semiárido brasileiro está abaixo de 10%, considerado muito baixo, sendo um indicativo do predomínio da seca, durante o período. O litoral e a porção norte do Nordeste estão com umidade do solo em torno de 20%, embora na última semana já tenha ficado mais seco em algumas áreas.

A região de Matopiba, fronteira agrícola que vai desde o oeste da Bahia até o sul do Maranhão, também está com solos secos.

O mapa da umidade do solo é um dos indicadores amplamente utilizados para monitoramento da seca e do estresse hídrico. Esse mapa de alta tecnologia, baseado em dados do satélite SMOS, combina a ciência geográfica com o poder do Sistema de Informação Geográfica (SIG). É uma importante ferramenta, que governa a tomada de decisão em diversos setores, especialmente na agricultura.

O mapa da umidade do solo já está atualizado com a nova delimitação do Semiárido brasileiro, cuja lista de municípios integrantes foi revisada em dezembro de 2021. O conteúdo deste post foi aprofundado no Livro “Um século de secas”, que utilizou indicadores, baseados em dados de satélites, para monitorar a seca na região.

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