terça-feira, 11 de agosto de 2015

ANA

Prezados Senhores,
Sr. Aloizio Mercadante, Ministro da Casa Civil,
Sr. Miguel Rosseto, Secretário Geral da Presidência da República
Sr. Manoel Dias, Ministro do Trabalho e Emprego, e
Sr. Carlos Roberto Lupi, Presidente Nacional do Partido Democrático Trabalhista,
Assistimos nos últimos anos grandes avanços no Brasil no campo da Economia Solidária. Crescem e se espalham em todas as regiões experiências inovadoras protagonizadas por uma grande diversidade de atores sociais, gerando trabalho, renda e qualidade de vida para trabalhadores organizados no campo, nas cidades e nas florestas. São iniciativas econômicas que contribuem para a construção de um novo modelo de desenvolvimento, orientado para a justiça socioambiental, a democracia econômica e o direito à alimentação adequada.
Destaque-se a existência de dezenas de milhares de empreendimentos e iniciativas de Economia Solidária e Agroecologia que, especialmente quando articuladas e organizadas em redes e circuitos de produção, comercialização e consumo, aproximam produtores de consumidores e fortalecem a economia e a cultura locais, em um enfrentamento à desterritorialização e desigualdades de gênero, raça e etnia inerentes ao padrão hegemônico de produção e distribuição agroalimentar.
Essa evolução tem sido acompanhada e apoiada pela construção, com ativa participação das organizações da sociedade civil, de políticas públicas, até agora ancoradas na SENAES – Secretaria Nacional de Economia Solidária. Esta tem promovido o diálogo entre o governo e a sociedade civil implementando um conjunto importante de ações que incluem iniciativas de apoio e fomento ao desenvolvimento da economia solidária nas áreas da educação, assessoramento técnico, incubação, finanças solidárias, redes e cadeias produtivas. Destacam-se também no âmbito da atuação da SENAES o incentivo à Produção, Comercialização Justa e Solidária e Consumo Responsável, hoje articulados no Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário, e a criação do Conselho Nacional de Economia Solidária, além de mais quinze conselhos estaduais  e municipais.

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