VAGEM DO JUCÁ

AVALIAÇÃO CICATRICIAL MACROSCÓPICA DA VAGEM E DA
CASCA DO JUCÁ (Caesalpinia ferrea MART. EX TUL. VAR. FERREA)
EM LESÕES CUTÂNEAS EM ASININOS (Equus asinus)
[Evaluation macroscopically scar of the string bean and the hull of the caesalpinia ferrea (tul.) Martius
(“jucá”) on the cutaneous wounds of the asinines (equus asinus)]
Ilanna Vanessa Pristo de Medeiros Oliveira1
*, Regina Valéria da Cunha Dias², Eraldo Barbosa Calado²,
Rivaldo Bruno Medeiros de Lucena³, Antônio Leandro Ferreira da Costa¹, Sidnei Miyoshi Sakamoto²,
Muriel Magda Lustosa Pimentel4
¹ Médico(a) Veterinário(a) autônomo(a).
² Professor(a) DSc(a) na Universidade Federal Rural do Semi-Árido – Mossoró, RN.
³ Graduando na Universidade Federal Rural do Semi-Árido – Mossoró, RN.
4 Mestranda na Universidade Federal Rural do Semi-Árido – Mossoró, RN.
RESUMO – O objetivo do presente trabalho foi comparar a atividade cicatricial do extrato aquoso da vagem e
da casca da Caesalpinia ferrea (tul.) Martius (jucá) em lesões cutâneas de asininos (Equus asinus). Para a
realização deste trabalho, em cada um dos oito animais experimentais foram feitas quatro feridas em formato de
figura plana circular, a partir de um molde metálico esterilizável. Nas feridas do lado direito aplicou-se os
extratos e nas do lado esquerdo, apenas soro fisiológico. Os animais marcados de I a IV foram tratados com
extrato da casca e aqueles de V ao VIII com extrato da vagem. Foram coletados dados semanais, durante 63 dias,
referentes a sinais clínicos, além de planimetria, visando cálculo da área de cicatrização da ferida cirúrgica. Os
resultados apontaram que o uso dos extratos aquosos da vagem e da casca do jucá (Caesalpinia ferrea) para
tratamento de feridas em asininos (Equus asinus), nas condições experimentais propostas, não foi suficiente para
interferir no processo de cicatrização.
Palavras-Chave: pele; Caesalpinia férrea; cicatrização; equinos.
ABSTRACT – The goal of this work was to compare the scar activity of the aqueous extract