quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

América do Sul

Economista-chefe do Banco Mundial renuncia após polêmica no Chile

por AFP — publicado 25/01/2018 19h28
Ele deixou o cargo após a revelação do escândalo de manipulação de dados de competitividade. Bachelet exigiu investigações sobre o caso

Divulgação
Paul Romer
A revelação sobre a manipulação foi feita pelo próprio Paul Romer
Romer disse em 12 de janeiro ao jornal The Wall Street Journal que houve alterações no relatório "Doing Business" -um ranking do BM que mede a "competitividade no ambiente de negócios" nos diferentes países- que marcaram um desempenho mais baixo do Chile durante o segundo governo de Bachelet.


Em meio a polêmica, o BM emitiu um comunicado no qual prometeu a "revisão externa dos indicadores correspondentes ao Chile no relatório 'Doing Business'", enquanto defendeu o ranking como uma "ferramenta inestimável" para melhorar os negócios dos países.
Romer pediu desculpas pela manipulação de forma "injusta e enganosa" do ranking e anunciou a correção dos dados.
Nesta quarta-feira, o presidente do BM comunicou a renúncia de Romer ao cargo, que ocupava desde outubro de 2016.
"Ele voltará a seu posto como professor universitário na Universidade de Nova York", disse Kim, ao elogiar Romer como "um economista consagrado e um indivíduo perspicaz" e destacar que apreciava sua "franqueza e honestidade".

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