Anauê, Miguel Reale: não tem tucano ladrão
Tem a quem sair...
publicado
05/08/2017

Olha o Reale lá em cima, no horror mussoliniano!
Miguel Reale Júnior
pensou que alcançaria a glória eterna e seria coroado no alto do
Monumento a Vittorio Emanuele, com que Mussolini agrediu a arquitetura
romana.
A glória do advogado que derrubou uma Presidenta inocente e botou no lugar um presidente ladrão.
Porém, sic transit gloria mundi: a glória foi logo abduzida por Janaína, a Descabelada, que, por R$ 45 mil (de onde vieram?), passou a simbolizar aquele monumento da tucana canalhice, como dizem o Requião e o Lindbergh.
E Miguel Reale voltou aos pontos de onde saiu.
Ao anonimato que só o PiG dissimula.
E ao pai, Dr. Miguel Reale, integralista de corpo e alma.
No Estadão, em comatoso estado, nesse sábado 5/VIII, o filho produz peça de hilariante dialética: não tem tucano ladrão:
Mas, Reale Junior exibe nobre ascendência, que o credencia para ocupar lugar na mesa principal da Casa Grande paulistana.
O pai dele, professor Miguel Reale.
Notável camisa verde integralista e defensor explícito de Mussolini e Hitler, como demonstra essa breve antologia coligida por amigo navegante historiador:
"Nada de extraordinário, por conseguinte, que sejamos brasileiros, nacionalisticamente brasileiros e, ao mesmo tempo, apresentemos valores que se encontram também em movimentos fascistas europeus, como o de Mussolini, de Hitler e Salazar".
"Fomos nós estrangeiros que mostramos aos peninsulares que a experiência do Duce não tem um valor restrito à Itália, mas constitui uma experiência universal".
"Os partidos políticos são desnecessários quando as forças econômicas, culturais e morais de um país se organizam para diretamente se representarem no Estado".
"O Integralismo não admite a democracia popular e a mentira do sufrágio universal, mas refoge igualmente da Ditadura e do Cesarismo que sufocam a liberdade em nome de um interesse de qualquer ordem".
"Donde se há de concluir ser inadmissível o retorno à 'legalidade democrática', entendida como simples restauração de estilos políticos superados, impondo-se a opção por um sistema de franquias cívicas que não seja incompatível com as exigências da segurança nacional".
"Harmoniza-se com tais propósitos o fato de ter sido o Ato Institucional empregado com relativa parcimônia e prudência, apesar de inevitáveis exageros e injustiças, que poderiam ter sido corrigidos se não tivesse prevalecido a tese da 'irreversibilidade das decisões', talvez a fim de evitar o desencadear-se de um inconveniente processo de anistia global".
"Note-se, aliás, que o habeas-corpus inexiste nas democracias não filiadas ao modelo anglo-americano, o que demonstra não ser ele da essência da experiência democrática".
Em tempo: "Anauê" era a saudação em tupi dos
integralistas/fascistas brasileiros (correspondia ao "heil" nazista); os
integralistas usavam camisas verdes (os fascistas, pretas); e adotaram a
letra grega sigma (os nazistas, a suástica) como emblema. (Pág. 72 do
magnifico "Marighella - o guerrilheiro que incendiou o mundo", de Mário
Magalhães, pela Companhia das Letras.
PHA
A glória do advogado que derrubou uma Presidenta inocente e botou no lugar um presidente ladrão.
Porém, sic transit gloria mundi: a glória foi logo abduzida por Janaína, a Descabelada, que, por R$ 45 mil (de onde vieram?), passou a simbolizar aquele monumento da tucana canalhice, como dizem o Requião e o Lindbergh.
E Miguel Reale voltou aos pontos de onde saiu.
Ao anonimato que só o PiG dissimula.
E ao pai, Dr. Miguel Reale, integralista de corpo e alma.
No Estadão, em comatoso estado, nesse sábado 5/VIII, o filho produz peça de hilariante dialética: não tem tucano ladrão:
Mesmo quando se instaura um processo
criminal no Supremo Tribunal Federal, a demora é inaceitável, basta
lembrar o recebimento da denúncia contra Renan Calheiros, por peculato,
anos depois do fato envolvendo sua ex-amante (sic) Mônica Veloso. A
denúncia foi recebida em dezembro do ano passado, mas o acórdão relativo
a esse acolhimento só agora veio a ser posto à disposição pelo ministro
relator, que o ficou burilando por oito meses. (...)
As principais lideranças políticas dos diversos partidos, em especial (sic) do PMDB e do PT, têm contra si vários inquéritos, cuja finalização, para a apresentação de denúncia, se vai prolongando no tempo. Enquanto isso, esses falsos líderes continuam a ditar a vida política brasileira, ocupando cargos de relevo na Câmara e no Senado. Se alguns políticos importantes como Lula, Palocci, Henrique Alves, Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima e Sérgio Cabral estão condenados, presos ou em prisão domiciliar, tal sucede apenas porque, sem mandato, não gozam de foro privilegiado. A morosidade é patente nos tribunais superiores.
Careca, o maior dos ladrões; FHC Brasif, que sustentou a ex-amante (sic) com dinheiro da Brasif; o filhinho do FHC que entrou num aditivo da Petrobras, o presidente de fato e de direito do PSDB, o Mineirinho, o mais chato; o chanceler (sic) Aloysio 500 mil; o senador Cunha Lima, que faz chover em João Pessoa; o clã do Serra, que assaltou a "Privataria Tucana", como demonstrou irrefutavelmente o Amaury Ribeiro Junior, todos eles agradecem a interessada omissão do notável jurista tucano de São Paulo (não fosse o PiG ele também não passava de Resende, ao subir a Dutra...)As principais lideranças políticas dos diversos partidos, em especial (sic) do PMDB e do PT, têm contra si vários inquéritos, cuja finalização, para a apresentação de denúncia, se vai prolongando no tempo. Enquanto isso, esses falsos líderes continuam a ditar a vida política brasileira, ocupando cargos de relevo na Câmara e no Senado. Se alguns políticos importantes como Lula, Palocci, Henrique Alves, Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima e Sérgio Cabral estão condenados, presos ou em prisão domiciliar, tal sucede apenas porque, sem mandato, não gozam de foro privilegiado. A morosidade é patente nos tribunais superiores.
Mas, Reale Junior exibe nobre ascendência, que o credencia para ocupar lugar na mesa principal da Casa Grande paulistana.
O pai dele, professor Miguel Reale.
Notável camisa verde integralista e defensor explícito de Mussolini e Hitler, como demonstra essa breve antologia coligida por amigo navegante historiador:
Pérolas integralistas:
"Nada de extraordinário, por conseguinte, que sejamos brasileiros, nacionalisticamente brasileiros e, ao mesmo tempo, apresentemos valores que se encontram também em movimentos fascistas europeus, como o de Mussolini, de Hitler e Salazar".
"Fomos nós estrangeiros que mostramos aos peninsulares que a experiência do Duce não tem um valor restrito à Itália, mas constitui uma experiência universal".
"Os partidos políticos são desnecessários quando as forças econômicas, culturais e morais de um país se organizam para diretamente se representarem no Estado".
"O Integralismo não admite a democracia popular e a mentira do sufrágio universal, mas refoge igualmente da Ditadura e do Cesarismo que sufocam a liberdade em nome de um interesse de qualquer ordem".
"Donde se há de concluir ser inadmissível o retorno à 'legalidade democrática', entendida como simples restauração de estilos políticos superados, impondo-se a opção por um sistema de franquias cívicas que não seja incompatível com as exigências da segurança nacional".
"Harmoniza-se com tais propósitos o fato de ter sido o Ato Institucional empregado com relativa parcimônia e prudência, apesar de inevitáveis exageros e injustiças, que poderiam ter sido corrigidos se não tivesse prevalecido a tese da 'irreversibilidade das decisões', talvez a fim de evitar o desencadear-se de um inconveniente processo de anistia global".
"Note-se, aliás, que o habeas-corpus inexiste nas democracias não filiadas ao modelo anglo-americano, o que demonstra não ser ele da essência da experiência democrática".
PHA
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