FONIF divulga estudo sobre contrapartida oferecida pelo Setor
Filantrópico ao país
10/08/2016 -
Notícias
O Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas
(FONIF) divulgou, em 8 de agosto, os resultados da pesquisa A
contrapartida do Setor Filantrópico para o Brasil, realizada pela DOM
Strategy Partners entre os meses de maio de 2015 e junho de 2016.
Amparado por dados oficiais do Governo Federal, o
estudo restringiu-se às instituições que possuem o Certificado de Entidades
Beneficentes de Assistência Social (Cebas), e tinha como objetivo verificar a
situação da Previdência Social do Brasil e a contrapartida oferecida à
sociedade brasileira pelas instituições filantrópicas, imunes ao pagamento da
cota patronal, nas áreas de assistência social, educação e saúde.
Com base em dados de 2014, o levantamento
identificou que as instituições filantrópicas prestaram mais de 160 milhões de
atendimentos e geraram 1,3 milhão de empregos. Também foi verificado que a cada
R$ 1,00 obtido a partir das isenções fiscais, cada instituição filantrópica
retorna R$ 5,92 em benefícios à sociedade. Analisando separadamente a atuação
dos setores, na saúde, o coeficiente de contrapartida foi de R$ 7,35, ou seja,
a cada R$ 100 que um hospital beneficente deixa de pagar em impostos, ele investe
R$ 735 no atendimento à população. Na assistência social, o valor é de R$ 5,73
investidos e, na educação, o total é de R$ 3,86, que são revertidos à sociedade
por meio da concessão de bolsas de estudo, por exemplo.
É importante destacar que cada R$ 1,00 de isenção
deve ser tratado com a seriedade que merece (independente de ser imunidade ou
isenção), pois representa, em média, a nível nacional, cerca de 60% do
financiamento das instituições filantrópicas nas áreas de educação e saúde. Em
alguns estados, o montante pode chegar a 80%. No caso da assistência social, a
média é menor (25% das isenções), porém com casos de variações até 80%.
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