China anuncia controle de exportação de terras-raras e baterias
Aperto na exportação de vários materiais sensíveis, incluindo terras-raras e baterias, parece entrar em rota de colisão com EUA.

O Ministério do Comércio da China e a Administração Geral das Alfândegas anunciaram nesta quinta-feira medidas de controle de exportação de itens relacionados a materiais superduros, equipamentos e materiais de terras-raras e baterias.
A partir de 8 de novembro, as exportações de itens relacionados a materiais superduros, equipamentos e matérias-primas relacionadas a terras-raras, cinco elementos de terras raras médias e pesadas, incluindo hólmio, baterias de lítio, bem como materiais de ânodo de grafite sintética, não serão permitidas sem aprovação, declarou o Ministério do Comércio.
O anúncio coloca dúvidas sobre o andamento da negociação comercial com os Estados Unidos. Um dos pontos mais sensíveis, destacado pelo presidente estadunidense Donald Trump, é a exportação de terras-raras e ímãs.
Um dos termos do anúncio feito pelo Ministério parece reforçar essa hipótese: “A China está disposta a se comunicar sobre políticas e práticas de controle de exportação com as partes relevantes por meio de diálogo bilateral e mecanismos de intercâmbio, para promover e facilitar conjuntamente o comércio em conformidade, alegou o Ministério do Comércio.
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Dada a natureza de dupla utilização desses itens, o Ministério afirmou que a China implementa medidas de controle de exportação em conformidade com as leis e regulamentos, o que está em conformidade com a prática comum internacional e está em consonância com uma melhor salvaguarda da segurança e dos interesses nacionais da China e com o melhor cumprimento de suas obrigações internacionais, como seu compromisso com a não proliferação, alegam as autoridades.
O governo chinês disse estar disposto a trabalhar com todos os países para manter a estabilidade e a fluidez das operações das cadeias industriais e de suprimentos globais.
Essas medidas não são direcionadas a nenhum país ou região, afirmou o Ministério, acrescentando que a China concederá aprovação a pedidos de exportação que sejam legais e estejam em conformidade após um processo de revisão.
Com informações da Agência Xinhua
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