Imagens mostram do protesto contra homenagens à família Klein realizado na quinta, 20/7, em São Caetano do Sul (SP) | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Bom dia, Foi a primeira vez que vi reportagens da Pública serem usadas como cartazes de protesto em uma manifestação. As reportagens eram as que detalham as denúncias de exploração sexual de meninas e mulheres por Samuel Klein, fundador das Casas Bahia. E as manifestantes eram um grupo de mulheres que se reuniu na última quinta-feira em frente a uma loja das Casas Bahia em São Caetano do Sul (SP) para protestar contra as homenagens à família Klein. No ato, as manifestantes colaram adesivos com a palavra "pedófilo" na placa que sinaliza a Rua Samuel Klein, em referência às denúncias de um esquema de exploração sexual de meninas que o fundador das Casas Bahia teria mantido por 30 anos. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Lançamos esta campanha de arrecadação no dia 14 de julho e, no mesmo dia, por coincidência, um dos filhos de Samuel, o também empresário Saul Klein, foi condenado por explorar sexualmente e submeter à condição análoga a escravidão mais de 100 mulheres. O caso de Saul Klein havia sido revelado pelo UOL. A manifestação na sede das Casas Bahia ilustra bem por que precisamos continuar investigando esses casos. Os crimes que teriam sido cometidos no passado seguem ecoando no presente. As dezenas de mulheres que ouvimos para a série de reportagens seguem carregando as marcas do que aconteceu com elas. E outras tantas nos procuraram desde então para compartilhar suas histórias. Enquanto isso, Samuel Klein segue sendo lembrado como o "rei do varejo", um "self made man", um empresário de sucesso. | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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