sábado, 13 de abril de 2019

Após crítica de prefeito de NY, Eduardo Bolsonaro diz que essas “culturas” serão “suprimidas”

Em entrevista a uma rádio norte-americana, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, chamou Bolsonaro de "ser humano perigoso"
Foto: UPI
Jornal GGN – O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, fez duras críticas ao mandatário brasileiro, Jair Bolsonaro, nesta sexta-feira (12). Em entrevista a uma rádio norte-americana, chamou Bolsonaro de “ser humano perigoso”. Em resposta, o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, disse que a manifestação ocorre em meio à tentativa de “suprimir culturas locais” pelo “globalismo”.
Na entrevista à rádio WNYC, De Blasio disse que se preocupa com o futuro da Amazônia brasileira, que deve ser explorada pelo mandatário brasileiro, o que, segundo ele, pode colocar em risco todo o planeta. Mas também classificou Bolsonaro como “racista” e “homofóbico” evidente.
“Bolsonaro não é perigoso somente por causa de seus racismo e homofobia evidentes. Infelizmente, ele também é a pessoa com maior poder de impacto sobre o que se passará na Amazônia daqui para a frente”, foi a declaração do prefeito de Nova York.
Na mesma entrevista, o político norte-americano pediu que a homenagem anunciada a Bolsonaro seja cancelada. “Esse cara é um ser humano muito perigoso. Eu certamente peço ao museu que não permita que ele seja recebido lá”, disse.
Como resposta, foi o filho de Bolsonaro, o deputado federal Eduardo, quem retrucou as críticas e tentou justificar que “o movimento cultural” de “suprimir as culturas locais”, em referência à tentativa de colocar fim à esquerda, por exemplo, ocorre em todo mundo, o que seria o globalismo. A fala foi publicada em seu Twitter.

Nenhum comentário:

Postar um comentário