segunda-feira, 12 de outubro de 2015

TENTANDO

Estamos no município de São Tomé, algumas reuniões foram feitas na perspectiva da formação de um sindicato que represente a classe dos produtores rurais do município, só que a caminhada não é nada fácil, primeiro a questão de uma consciência de uma classe sem consciência, que só imagina seus pés, não vendo nada na frente.
Segundo, o que representa um sindicato?  quais suas bandeiras de luta para quem está no semiárido, sendo um pequeno produtor, dado nesta mistura numa mesma classe com grandes e pequenos, não sei não,será que isto vai dar samba.
Caso tipico é a questão do leite, saiu um decreto do governo estadual garantindo que 50% do leite que for comprado pelo Estado será da agricultura familiar, um grande avanço no caso do leite dominado pelo sindicato do leite e FAERN.
E nós pequenos agricultores como ficamos? pois sabemos que no caso normal anteriormente só os grandes tinham acesso a este programa do Governo, competindo nos interiores com o leite que é produzido pelos pequenos. Ou seja era uma concorrência com leite chegando de fora para competir com o que era produzido no local.
Realmente estamos num momento de reunir o maior número de pequenos para dentro destas duas classes, de um lado os grandes produtores, do outro a agricultura familiar e o terceiro os ´pequenos que ficam a deriva não sabendo para onde seguir e ser ao mesmo tempo beneficiado.

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