A dor das mulheres não vale nada no país de Arthur LiraA trama foi urdida com eficência e nem sequer teve destaque no noticiário até a véspera da aprovação, na quarta-feira (12), da tramitação em regime de urgência do projeto de lei (PL) que equipara ao homicídio o aborto após 22 semanas de gestação.
O presidente da Câmara, Arthur Lira, nem disse o que estava sendo votado, limitando-se a perguntar se haveria “orientação de bancada pelo acordo feito”. PCdoB, PSOL e PT registraram voto contrário, mas ninguém pediu a votação nominal, que obrigaria os parlamentares ao escrutínio público. |
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