segunda-feira, 30 de maio de 2022

QUE FENÔMENO ESTÁ TRAZENDO CHUVAS PARA O LITORAL DO NORDESTE?

 Que fenômeno está trazendo chuvas para o Litoral do Nordeste?

Perturbações Ondulatórias Africanas (POA), que são ventos de leste oriundos da África, associaram-se à convergência de umidade dos ventos alísios de Sudeste (SE), associados à frente fria e ao efeito do aquecimento de ar diurno (atividade convectiva local.

Imagem da nebulosidade captada pelo satélite meteorológico Meteosat-11, as 07h30 da manhã do dia 25 de maio, mostra nuvens carregadas, concentradas em grande parte da costa leste do Nordeste brasileiro.

Esses sistemas meteorológicos têm favorecido o transporte de umidade do oceano para parte da faixa leste do Nordeste. A presença desses sistemas devem favorecer pancadas de chuva e tempestades, principalmente nas regiões costeiras entre Sergipe e Rio Grande do Norte.

Mapas destacam previsão de chuva para os próximos 5 dias nas regiões brasileiras



No Nordeste brasileiro, estão previstas chuvas abaixo de 10 milímetros (mm), em praticamente toda a região, para os próximos cinco dias. A exceção é no noroeste do Maranhão, onde os acumulados ficam próximos de 50 mm, e na costa leste da região, onde os volumes de chuva podem variar de 20 a 50 mm.

Para a região Norte, estão previstos maiores acumulados de chuva, principalmente em grande parte da porção norte da região, com acumulados entre 20 e 70 mm. Em áreas do leste do Amazonas, Amapá e extremo norte do Pará, os volumes de chuva podem superar os 100 mm. Nas demais áreas da região, como em Tocantins, Rondônia, Acre, sul do Amazonas e Pará, os acumulados de chuva previstos são inferiores a 10 mm.

No Sul do Brasil, os maiores acumulados previstos variam entre 20 e 60 mm, concentrando-se no Rio Grande do Sul e no sul de Santa Catarina, podendo superar os 80 mm, em áreas do norte e sudoeste do Rio Grande do Sul, em função da passagem de uma frente fria, a partir do dia 27 de maio. No Paraná, estão previstos baixos acumulados de chuva, inferiores a 10 mm, principalmente no sul do estado.

A figura abaixo representa a variação espacial da anomalia das temperaturas da superfície do Atlântico, com dados do dia 25 de maio. As áreas em tons azuis representam águas superficiais mais frias que a média histórica, dos últimos 30 anos (anomalia negativa), e as cores que variam do amarelo ao vermelho, indicam águas mais quentes que o normal (anomalia positiva).

No litoral norte-nordeste do Brasil, as temperaturas das águas do oceano Atlântico estão mais quentes que o normal. Já no litoral sul do Brasil, estão em condições mais frias, em relação à média histórica.



Instituto Letras Ambientais

Site: https://letrasambientais.org.br/

Whatsapp: (82) 9 9176-1432






Instituto Letras Ambientais

Site: https://letrasambientais.org.br/

Whatsapp: (82) 9 9176-1432





Você está recebendo esse e-mail porque se inscreveu em algum conteúdo que eu disponibilizei.

Caso você não tenha se inscrito nesta lista, clique aqui para remover seu email dessa lista.

Atualize suas informações de cadastro

Nenhum comentário:

Postar um comentário