Que fenômeno está trazendo chuvas para o Litoral do Nordeste?
Perturbações Ondulatórias Africanas (POA), que são ventos de leste oriundos da África, associaram-se à convergência de umidade dos ventos alísios de Sudeste (SE), associados à frente fria e ao efeito do aquecimento de ar diurno (atividade convectiva local.
Imagem da nebulosidade captada pelo satélite meteorológico Meteosat-11, as 07h30 da manhã do dia 25 de maio, mostra nuvens carregadas, concentradas em grande parte da costa leste do Nordeste brasileiro.
Esses sistemas meteorológicos têm favorecido o transporte de umidade do oceano para parte da faixa leste do Nordeste. A presença desses sistemas devem favorecer pancadas de chuva e tempestades, principalmente nas regiões costeiras entre Sergipe e Rio Grande do Norte.
Mapas destacam previsão de chuva para os próximos 5 dias nas regiões brasileiras
No Nordeste brasileiro, estão previstas chuvas abaixo de 10 milímetros (mm), em praticamente toda a região, para os próximos cinco dias. A exceção é no noroeste do Maranhão, onde os acumulados ficam próximos de 50 mm, e na costa leste da região, onde os volumes de chuva podem variar de 20 a 50 mm.
Para a região Norte, estão previstos maiores acumulados de chuva, principalmente em grande parte da porção norte da região, com acumulados entre 20 e 70 mm. Em áreas do leste do Amazonas, Amapá e extremo norte do Pará, os volumes de chuva podem superar os 100 mm. Nas demais áreas da região, como em Tocantins, Rondônia, Acre, sul do Amazonas e Pará, os acumulados de chuva previstos são inferiores a 10 mm.
No Sul do Brasil, os maiores acumulados previstos variam entre 20 e 60 mm, concentrando-se no Rio Grande do Sul e no sul de Santa Catarina, podendo superar os 80 mm, em áreas do norte e sudoeste do Rio Grande do Sul, em função da passagem de uma frente fria, a partir do dia 27 de maio. No Paraná, estão previstos baixos acumulados de chuva, inferiores a 10 mm, principalmente no sul do estado.
A figura abaixo representa a variação espacial da anomalia das temperaturas da superfície do Atlântico, com dados do dia 25 de maio. As áreas em tons azuis representam águas superficiais mais frias que a média histórica, dos últimos 30 anos (anomalia negativa), e as cores que variam do amarelo ao vermelho, indicam águas mais quentes que o normal (anomalia positiva).
No litoral norte-nordeste do Brasil, as temperaturas das águas do oceano Atlântico estão mais quentes que o normal. Já no litoral sul do Brasil, estão em condições mais frias, em relação à média histórica.
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