segunda-feira, 14 de março de 2022

CLIMA E GUERRA

Clima e guerra levam preços globais dos alimentos a patamares históricos | “Adaptação ou morte”, o novo grito de independência Caixa de entrada Letras Ambientais contato@letrasambientais.org.br por klicksend.com.br qui., 10 de mar. 13:31 (há 4 dias) para mim “Adaptação ou morte”, o novo grito de independência de uma catástrofe climática “Agora é adaptação ou morte”, essa é a mensagem do mais recente relatório do Painel das Nações Unidas sobre mudanças climáticas (IPCC/ONU). É um alerta para a gravidade da crise climática e mais um lembrete de que esta década será decisiva para pôr fim à dependência dos combustíveis fósseis. Adaptar-se é criar alternativas para evitar o caos climático. É implantar soluções que reduzam o custo humano e financeiro de desastres como secas, inundações e calor extremo. O novo relatório constata que o aquecimento do Planeta aumentou desastres climáticos severos, como secas, inundações e incêndios florestais. Enquanto isso, fenômenos de longo prazo, como o aumento do nível do mar e o calor extremo, têm tornado algumas áreas do mundo inabitáveis. Mesmo que paremos de usar energia fóssil amanhã, o que está longe de acontecer, ainda não será suficiente para frear as mudanças climáticas sem precedentes. Mas a adaptação ao processo também passa por reconhecer que não será possível viver em alguns lugares mais críticos. É o caso, por exemplo, de regiões desérticas, sem acesso à água, além de algumas áreas com risco perene de inundações. Nesses locais, talvez a maneira mais econômica de responder a desastres climáticos seja uma política para retirar as pessoas, da melhor maneira possível. A produção mundial de alimentos enfrenta um problema climático duplo: 1) A agropecuária consome muitos recursos – mais de 70% do uso de água potável do mundo; 2) Essas atividades são muito sensíveis aos fatores climáticos. Seca ou excesso de chuva impactam no suprimento de carne e grãos, em países como o Brasil. O calor extremo é o maior fator de risco para a pecuária. As altas temperaturas tornam as vacas menos férteis e mais suscetíveis a doenças. Para lavouras produzidas no Brasil, como milho e soja, eventos extremos, como os longos períodos de seca, seguidos por chuvas torrenciais, como têm ocorrido no Centro-Sul, arruínam fortemente as colheitas anuais. A palavra-chave é adaptação. O relatório do IPCC nunca foi tão incisivo em relação à essa necessidade. Indicamos fortemente este post, que analisa o conceito de "cisnes verdes", para descrever os impactos da mudança climática. Clima e guerra na Ucrânia elevam preços globais dos alimentos a patamares históricos Diariamente, temos divulgado aqui análises de como a seca tem afetado a produção agrícola brasileira. Em alguns casos, o excesso de chuva também tem limitado atividades de plantio e colheita no tempo certo. Esses fatores climáticos têm reduzido a oferta e, por consequência, aumentado o preço dos produtos. O Índice dos Preços dos Alimentos (IPA), um indicador da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), aumentou cerca de 4%. O IPA é um índice usado para estimar os preços globais dos alimentos. De acordo com a FAO, ele acaba de atingir o mais alto patamar, em 18 anos, desde quando foi criado. Além da Guerra na Ucrânia ser um fator, os preços também subiram devido a preocupações com suprimentos de grãos, na região do Mar Negro, mesmo antes de a Rússia iniciar o conflito. A Ucrânia é o maior produtor mundial de óleo de girassol. Os preços internacionais do óleo de girassol também aumentaram acentuadamente, em razão das perturbações na região do Mar Negro, que poderiam reduzir as exportações. Além disso, a seca reduziu a produção de soja, em países da América do Sul, como Brasil e Argentina. Os preços dos grãos de cereais também estão em alta, devido às incertezas sobre a oferta de trigo e milho, da Ucrânia e da Rússia, principais exportadores desses produtos. Os preços de laticínios e carnes também aumentaram em fevereiro, embora os preços do açúcar tenham caído pelo terceiro mês consecutivo. Para mais informações, confira a nossa análise atualizada neste link. Instituto Letras Ambientais Site: https://letrasambientais.org.br/ Whatsapp: (82) 9 9176-1432

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