No velório de Ricardo Boechat tive o prazer de conversar com o físico responsável pela pesquisa do grafeno no Mackenzie. Para seu orgulho, dizia ter sido orientando de Marcos Pimenta, do Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais, onde se concentram as maiores pesquisas sobre grafeno do país. E, dizia do orgulho, porque Pimenta havia emplacado dois orientandos como os melhores do país em fisica – um deles, o rapaz do Mackenzie.
Em 2014, Pimenta foi condecorado com o Prêmio da Academia de Ciências dos Países em Desenvolvimento.
Em 2018, com a Ordem Nacional do Mérito Científico, pela Academia Nacional de Ciências.
Em 2013, foi premiada pela TWA, justamente por ter preparado o Mackenzie para as pesquisas sobre grafeno, levando o conhecimento da universidade pública para a particular – como deve ser.
Além de tudo, Pimenta é um belo violão nas nossas rodas de choro de BH. E se recusou a ir receber pessoalmente o Prêmio da Academia Nacional de Ciências, para não cruzar com determinadas autoridades inimigas da verdadeira ciência.
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