Ciro e a "autonomia" do Banco Central: é pra ir às ruas e quebrar tudo!
Que outro país entrega o seu destino a três bancos?
publicado
11/04/2019
Ciro no lançamento do Observatório Trabalhista,
nesta quinta, 11/IV: Bolsonaro aceitou virar porrete do Trump!
(Reprodução/Twitter/PDT)
O
PDT lançou nesta quinta-feira, 11/IV, uma plataforma chamada
Observatório Trabalhista, por meio da qual se dispõe a acompanhar e
analisar os indicadores do Governo Bolsonaro.
Na apresentação da plataforma e da primeira leva de análises após 100 dias sob a presidência de Bolsonaro, Ciro Gomes,
candidato em 2018, comentou uma série de aspectos do desempenho do
Governo Federal: Educação, Saúde, Segurança, Previdência, autonomia do
Banco Central...
No total, Ciro falou por mais uma hora (e você pode assistir à íntegra da apresentação ao final deste texto).
O Conversa Afiada publica, de modo não literal, algumas das principais conclusões de Ciro:
- 27 mil obras paradas. nenhuma delas retomada nos 100 dias de Bolsonaro
- desemprego segue em elevação, sem providência concreta nesses 100 dias
- índice de população sub-utilizada (quase 30 milhões) é um dos indicadores mais trágicos
- IPCA
anota discreta pressão inflacionária nos primeiros 100 dias de Governo.
Se não pressionarmos, Banco Central pode aumentar a taxa de juros
- não há nenhum sinal, nesses 100 dias, de crescimento do PIB brasileiro. Ao contrário
- não adianta dizer que a Segurança é uma prioridade... temos a pior execução orçamentária na área desde 2012
- orçamento executado em Saúde também está em queda
- dos 11 milhões de jovens que não estudam nem trabalham, 2/3 são negros
- orçamento executado em Ciência e Tecnologia segue em queda
- Brasil aceitou passivamente um papel ridículo de porrete dos norte-americanos em relação à Venezuela
- com
visita de Bolsonaro a Israel (e a não-visita à Palestina], entramos num
conflito central, agravado pela vulgaridade do filho Flávio
- é um Governo entreguista
- Reforma
da Previdência do Bolsonaro é ineficiente. Ela não ataca estruturalmente
o problema. Ela agrava privilégios (dos militares, por exemplo)
- como está, essa Reforma não passa
- autonomia
do BC: violenta e definitiva formalização da entrega do destino da
nação brasileira a três bancos. O Brasil é o país capitalista que menos
bancos tem na face da Terra (os americanos permanecem com mais de 5 mil
bancos disputando o cliente). Com Dilma, Lula e FHC o Brasil concentrou
82% das transações financeiras em cinco bancos. Se você começa a
privatizar os 2 últimos bancos públicos (que são 2 dos últimos 5) e
entrega o BC ao predomínio do sistema financeiro, com esse nível de
monopólio, simplesmente você está destruindo a nação brasileira. Se isso
acontecer, é daqueles casos de a gente ir pra rua e quebrar tudo!
Assista à íntegra do lançamento do Observatório Trabalhista:
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