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terça-feira, 6 de março de 2018
EMBIRATANHA
ISSN 2318-7603 335
Ecogestão Brasil
http://eventos.ecogestaobrasil.net/congestas/
Eixo Temático ET-05-018 - Meio Ambiente e Recursos Naturais
USO E CONHECIMENTO DA EMBIRATANHA (Pseudobombax marginatum (A.
St.-Hil., Juss. & Cambes.) A. Robyns) NA MEDICINA POPULAR
Joana d’Arc Santos de Quairoz1
; Barbara Silva Souza1
; Darlânia Santos da Silva1
;
Maria Alice Batista Almeida1
; Karina Maria da Silva1
; José Ronaldo Oliveira de
Sousa2
; Betânia Cristina Guilherme3
1
Estudante da EREM Luiz Alves da Silva. Av. 29 de dezembro, 145, Centro, Santa
Cruz do Capibaribe, PE, CEP 55190-000. E-mail: joana.santos.quiroz@bol.com.br;
2
Professor de Biologia da EREM Luiz Alves da Silva - Programa de Educação Integral
do Estado de Pernambuco. Av. 29 de dezembro, 145, Centro, Santa Cruz do
Capibaribe, PE, CEP 55190-000. E-mail: robioquimica@hotmail.com; 3
Professora do
Departamento de Biologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Av. Manoel
Medeiros, S/N, Recife, PE, CEP 52171-900. E-mail: betaguilherme@yahoo.com.br
A etnobotânica é a ciência que estuda as crenças, os conhecimentos e usos que
as populações locais fazem dos vegetais. Como exemplo, a Pseudobombax marginatum,
popularmente conhecida como Embiratanhauma espécie vegetaldescrita na literatura,
com grande utilização no tratamento de doenças do sistema geniturinário e do sistema
osteomuscular. Considerando o conhecimento como uma construção sociocultural em
que cada comunidade tem um modo de ver, entender e representar o mundo, este estudo
teve por objetivo realizar um levantamento do uso medicinal da planta Pseudobombax
marginatum, por moradores da Vila do Pará e do assentamento Fazenda Santa Helena,
em Santa Cruz do Capibaribe-PE. Os dados foram coletados por meio de entrevista
semiestruturada, associada à técnica “bola-de-neve” a 27 moradores (14 homens e 13
mulheres) com idade entre 40 e 78 anos, durante o período de junho a julho de 2014.
Constatou-se que 85,2% reconhecem a embiratanha como planta medicinal e 74,0%
fazem usopor meio de chás da casca ou entrecasca. Os dados revelam que 64,3% dos
homens utilizam para dor na coluna, 42,8% inflamação urinária e 28,6% em
inflamações da próstata, já em relação às mulheres 53,8% utilizam para dor na coluna,
38,5% para inflamação do útero e ovários e 23,0% como cicatrizante. Esses dados
evidenciam a importância desta espécie, além de resgatar o saber popular das
comunidades estudadas, gerando informações que podem ser úteis para pesquisas
futuras.
Palavras-chave: Etnobotânica; Conhecimento popular; Embiratanha.
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