Justiça
Após 14 anos, inquérito contra Romero Jucá no STF é arquivado
por Redação
—
publicado
05/02/2018 15h41,
última modificação
05/02/2018 17h37
Líder do governo no Senado era investigado por suposto desvio de verbas públicas federais em obras no município de Cantá (RR)
Antônio Cruz/ Agência Brasil
Romero Jucá era acusado do crime de peculato.
O arquivamento foi determinado pelo relator do caso no
Supremo, o juiz Marco Aurélio de Mello, a pedido da Procuradoria-Geral
da República (PGR).
A denúncia do caso remonta a 2002, quando começou a ser apurado pela Justiça Federal de Roraima. Como Romero Jucá tinha foro privilegiado, o caso foi transferido para o STF dois anos depois.
A denúncia do caso remonta a 2002, quando começou a ser apurado pela Justiça Federal de Roraima. Como Romero Jucá tinha foro privilegiado, o caso foi transferido para o STF dois anos depois.
Leia Mais:
As investigações apuravam o envolvimento do senador em um
suposto esquema de desvios de recursos oriundos de emendas parlamentares
para o município de Cantá, em Roraima, em troca de vantagens indevidas,
entre 1999 e 2001.
Ao solicitar o arquivamento, a PGR afirmou que os dados
colhidos durante as investigações foram insuficientes para "colher
elementos indicativos ou comprobatórios da prática de delitos".
Para a procuradoria, a prescrição da pretensão punitiva ocorreu em 2017, 16 anos após a data dos supostos crimes.
Com cinco investigações, Romero Jucá também é um dos líderes
de inquéritos autorizados pelo STF com base nas delações da Odebrecht.
*Com informações da Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário