A Articulação do
Semiárido Brasileiro (ASA) em parceria com o Governo Federal, através do
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS) e BNDES, lançam na
próxima quarta-feira, dia 03 de junho, o Programa de Manejo da
Agrobiodiversidade – Sementes do Semiárido Potiguar, que visa à construção e o
fortalecimento de 52 bancos e casas de sementes crioulas no Rio Grande do
Norte. O lançamento está previsto para as 8h na sede do Sindicato dos
Trabalhadores Rurais de Apodi (STTR), no município de Apodi (RN).
O objetivo do programa
é propiciar o acesso descentralizado das famílias do meio rural às sementes,
através do resgate, da preservação, da multiplicação, do estoque e da
distribuição de sementes crioulas, adaptadas a região. O lançamento faz parte das ações do programa
que acontece em toda a extensão do Semiárido, totalizando o fortalecimento e a
construção de 600 (seiscentos) bancos de sementes em nove estados brasileiros,
entre eles o Rio Grande do Norte.
As regiões do Mato
Grande, do Médio e Alto Oeste Potiguar são alvos do programa que irá beneficiar
comunidades rurais dos municípios de João Câmara, Bento Fernandes, Touros, São
Miguel do Gostoso, Poço Branco, Pedra Grande, Pureza, Jandaíra, Apodi,
Severiano Melo, Caraúbas, Campo Grande, Messias Targino, Olho D’água dos
Borges, Janduís, Upanema e Umarizal.
A execução do programa
está sendo feita por duas organizações não-governamentais da sociedade civil
que compõem a Rede ASA Potiguar, a Cooperativa Techne e o Centro Terra Viva, em
parceria com os sindicatos rurais e associações comunitárias localizados nas
regiões de atuação e execução do projeto.
O publico a que se
destina; são os beneficiários do programa bolsa família do Governo Federal,
beneficiários inscritos no Cadastro Único, famílias chefiadas por mulheres e
agricultores familiares, totalizando o número de 48 mil pessoas atendidas em
todo o Semiárido.
De acordo com o
coordenador da ASA Potiguar, Yure Paiva, essa é uma continuidade do Programa de
Formação e Mobilização Social para a Convivência com o Semiárido que a ASA vem
construindo ao longo dos mais de 15 anos de trabalho no estado, através dos
programas Um milhão de Cisternas (P1MC) e do Programa Uma Terra e Duas Águas
(P1+2), contribuindo para a transformação social e a valorização da água como
um direito essencial da vida. “A
captação e estocagem das águas, além da conservação da agrobiodiversidade são
elementos essenciais para garantir a soberania e a segurança alimentar e
nutricional das famílias que compõem o semiárido, diminuindo assim a pobreza e
as desigualdades sociais existentes na nossa região”, afirmou.
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