sábado, 28 de junho de 2025

GOVERNO E POVO

 DAQUI PARA FRENTE O QUE ESTES POLITICOS CONTRA O POVO VÃO TENTAR O QUE É DE PIOR PARA PREJUDICAR O GOVERN E POR CONSEQUÊNCIA A CLASSE TRABALHADORA DESTE PAÍS. SERVE DE REFLEXÃO PARA AS ELEIÇÕES, VOTAREM EM QUE VAI VOTAR CONTRA TRABALHADORES/AS.

DEPUTADOS/AS E SENADORES/AS CONTRA O POVO BRASILEIRO

 ESCALADA DE DEPUTADOS/AS E SENADORES/AS DOS PARTIDOS DE OPOSIÇÃO, VOTANDO E POSTERGANDO MEDIDAS QUE BENEFICIAM OS/AS TRABALHADORES/AS BRASILEIROS. PRIMEIRO FOI A QUESTÃO DO AUMENTO DA CONTA DA LUZ, EM SEGUIDA O GOVERNO TENTA COLOCAR EM PAUTA A QUESTÃO DA ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA PARA QUEM GANHA ATÉ 5 MIL  REAIS E AGORA A VOTAÇÃO CONTRA  O AUMENTO DA ALIQUOTA DO IOF(IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS) MEDIDA ESTA QUE IRÁ IMPACTAR DIRETAMENTE NOS RICOS, ESTES DEPUTADOS/AS NÃO QUEREM, O QUE ELES QUEREM É QUE O GOVERNO CORTE GASTOS COM A EDUCAÇÃO E SAÚDE, OU SEJA, ESTÃO TÃO SOMENTE PREOCUPADO EM DESGASTAR O GOVERNO VISANDO A ELEIÇÃO DO PRÓXIMO ANO.

É TRABALHADOR/A PARTIDOS COMO: PL, UNIÃO BRASIL, PP, REPUBLICANOS, ESTÃO MAIS PREOCUPADOS COM SUAS PRETENSÕES, O RESTO ELES QUEREM QUE SE EXPLODA COMO DIZIA PERSONAGEM DE CHICO ANISIO.

sexta-feira, 27 de junho de 2025

QUESTÃO DO IOF

 O QUE VEM A SER IOF? IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS. NO BRASIL QUEM É ALCANÇADO PELO IOF? O/A TRABALHADOR/A NÃO É ALCANÇADO POR ESTA MUDANÇA, REALMENTE SÃO OS RICOS QUE ESTÃO SENDO DEFENDIDOS PELO CONGRESSO, QUE SERIAM ALCANÇADOS PELO AUMENTO DA ALIQUOTA PARA OS RICOS.

ESTE CONGRESSO COMPOSTO POR UM PERCENTUAL IMENSO DE BANDIDOS, ESTÃO CONTRA AS POLITICAS QUE VENHAM A BENEFICIAR OS MENOS FAVORECIDOS. CONGRESSO COMO UMA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA CONTRA A CLASSE TRABALHADORA.

quarta-feira, 25 de junho de 2025

 

Leilão da ANP: por trás da arrecadação recorde, a fragilidade da soberania energética do Brasil

Para o Ineep, continuar abordando “a Margem Equatorial Brasileira como fronteira exploratória comum pode ser um passaporte para o país entregar seu potencial energético a interesses particulares

Publicado em 24/06/2025
Foto: ANP

A sessão pública do 5º ciclo de Oferta Permanente da ANP terminou com a maior arrecadação em comparação aos ciclos anteriores, desde 2019. No entanto, os resultados apontam para o enfraquecimento da soberania energética brasileira. A avaliação é do Ineep.

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Entre os 172 blocos ofertados, 34 foram adquiridos por nove empresas. A Petrobrás teve participação discreta: garantiu oito blocos como operadora — cinco deles na Margem Equatorial — e participa de um consórcio comandado pela ExxonMobil, que detém outros cinco blocos na mesma região. No total, a estatal está presente em 37,6% das áreas arrematadas, mas será operadora em apenas 24,2%.

O destaque do leilão ficou com a Chevron, que, em consórcio com a chinesa CNPC, conquistou, como operadora, nove blocos exploratórios na Margem Equatorial. Sozinha, a aliança Chevron-CNPC respondeu por 30,6% de todas as áreas arrematadas e mais da metade (53,1%) das áreas especificamente na Margem Equatorial.

No pós-sal da Bacia de Santos, a Shell ficou com quatro blocos, a Karoon levou seis e a Equinor garantiu um. Já na Bacia do Parecis, única com áreas terrestres, apenas um dos 21 blocos disponíveis foi arrematado — este pela brasileira Dillianz. Na Bacia Potiguar, por outro lado, não houve nenhuma oferta.

No total, o leilão movimentou R$ 989,2 milhões em bônus de assinatura. Apesar de o montante atender aos interesses fiscais imediatos do governo federal, especialistas apontam a falta de diálogo social e criticam o processo, que pode comprometer a soberania energética do país.

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) estima que a região possa conter até 10 bilhões de barris recuperáveis. Para o Ineep, continuar abordando “a Margem Equatorial Brasileira como fronteira exploratória comum pode ser um passaporte para o país entregar seu potencial energético a interesses particulares, sem maiores compromissos com o desenvolvimento socioeconômico e ambiental das regiões Norte e Nordeste e do Brasil”. (Com informações de CartaCapital).

Fonte(s) / Referência(s):

Jornalismo AEPET

 

Quando os EUA tiveram a chance de conter o aquecimento global, mas recuaram


O ano era 1988, o verão nos Estados Unidos veio inclemente, pelo menos 36 pessoas morreram em uma onda de calor, enquanto uma seca severa se estendia por todo o país, devastando a agricultura. O país inteiro falava disso, enquanto cientistas eram convocados em audiência no Senado para responder a uma dúvida que parecia martelar na cabeça de todos ali presentes: isso tem a ver com o tal efeito estufa? A manchete do New York Times no dia seguinte não deixava dúvidas: “O aquecimento global começou”. 

Aquele foi, então, o ano mais quente do registro histórico.

Era também ano de eleições presidenciais, e o candidato republicano, George Bush, que tinha servido por oito anos como vice-presidente de Ronald Reagan, abraçou uma bandeira de campanha hoje impensável no partido que tem como líder atual Donald Trump.

Em um discurso em Michigan, Bush pai afirmou: “Neste verão ouvimos falar muito do efeito estufa. Com o crescimento das nações no mundo, queima-se cada vez mais combustíveis fósseis, o que libera dióxido de carbono, que, por sua vez, contribui para o aumento das temperaturas na atmosfera. Há quem diga que o problema é grande demais e que é impossível solucionar o aquecimento global. Minha resposta é simples. Não só é possível, como deve ser feito”. 

O tom era solene, carregado com a gravidade da situação. Ele, então, continuou: “Esses problemas não conhecem ideologia, nem limites políticos. Não se trata de uma questão liberal nem conservadora. Essa deverá ser a agenda comum, no futuro. Quem pensa que somos impotentes para combater o efeito estufa, se esquece do efeito Casa Branca. Como presidente, eu pretendo fazer algo a respeito.”

Esta sequência de acontecimentos abre o documentário O Efeito Casa Branca, de Bonni Cohen, Pedro Kos e Jon Shen, em cartaz em São Paulo na já tradicional Mostra Ecofalante de Cinema, que é realizada como parte das comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quinta-feira (5).

Fui convidada a assisti-lo para depois mediar uma mesa de debate sobre "Economia e Emergência Climática: crise, rupturas e futuros possíveis", da qual faziam parte Carlos Nobre, professor do Instituto de Estudos Avançados da USP e co-presidente do Painel Científico da Amazônia, Natalie Unterstell, presidente do Instituto Talanoa, e Ricardo Abramovay, também professor do IEA-USP e pesquisador da Faculdade de Saúde Pública da USP.

Vendo o filme ainda em casa, antes do debate, confesso que depois desse discurso dei uma pausa para um momento: “uau, ele disse isso mesmo?”. Voltei a assistir do começo para absorver melhor. Eu já sabia que Bush tinha acenado para a questão ambiental em seu governo, para – alerta de spoiler –, não conseguir sustentar essas promessas depois, mas eu não tinha ideia que era um aceno, digamos, tão vigoroso.

Ele colocaria um respeitado ambientalista à frente da Agência de Proteção Ambiental (EPA), William Reilly, e faria importantes emendas na Lei do Ar Puro para reduzir poluentes. Mas na hora de se comprometer com uma meta global para reduzir as emissões do dióxido de carbono (o CO2) que ele cita no seu discurso, ele cedeu às pressões da indústria de combustíveis fósseis e recuou. 

O documentário é muito perspicaz em mostrar como os Estados Unidos tiveram a chance de tomar uma atitude décadas atrás para conter a crise climática e desperdiçaram a oportunidade; como a indústria de combustível fóssil desenvolveu os mecanismos negacionistas que minaram essa possibilidade; e como os argumentos que opõem desenvolvimento ao ambiente surgiram. E se repetem até hoje – não apenas nos EUA (não faltam paralelos que a gente pode fazer com o momento atual do Brasil).

No filme é possível ver as origens de entraves que são, até hoje, a tônica das Conferências do Clima da ONU, as COPs, em especial no que se refere à incapacidade de estabelecer compromissos com metas e prazos. 

É um olhar para o passado que explica demais o presente, mas acho que o que choca mesmo é que descobrir que por um curto período de tempo parece que havia uma dessas conjunturas perfeitas para que uma atitude concreta fosse tomada. A população estava assustada, a crise climática estava sendo tratada como um problema de estado, não apenas de governo, de modo bipartidário – algo que nunca mais ocorreria nos Estados Unidos – e havia muitos dados científicos para justificar uma mudança. 

Dá um misto de agonia e melancolia ver que se aquele momento tivesse resultado em um ajuste de rumo no comecinho dos anos 1990, hoje a gente não estaria testemunhando o planeta e a humanidade à mercê de ondas de calor e eventos extremos.

Já fazia mais de uma década que pesquisadores vinham alertando o governo federal que algo de muito errado estava acontecendo com o planeta. Em 1977, medições revelaram que no intervalo de apenas 20 anos a concentração de CO2 na atmosfera tinha saltado 10%, um ritmo sem precedentes em milhares de anos. Foi a época em que modelagens climáticas começaram a calcular o que isso significaria para a temperatura da Terra: se o ritmo de emissões fosse mantido, a estimativa era de um aquecimento de 2 a 3 graus em cem anos.

O presidente em 1977 era o democrata Jimmy Carter e ele entendeu o risco. “Conservar energia deve se tornar um estilo de vida”, disse. É dele a primeira versão da Lei do Ar Puro, com regulação de poluentes. Foi ele o primeiro a incentivar a geração de energia solar. Só que aí veio a crise do petróleo do fim dos anos 1970, e os americanos ficaram enlouquecidos sem poder abastecer seus carros. Carter não tinha a menor chance de se reeleger. O republicano Reagan assumiu e desfez tudo. Foi a origem do Make America Great Again, dos incentivos ao carvão, a mesma ladainha que veríamos depois com Trump.

O tempo passou, as emissões continuaram subindo e, em 1988, o calor e a seca recordes assustaram demais os americanos. A imprensa dava espaço para cientistas explicarem o que estava acontecendo, o Congresso queria entender o que estava acontecendo, o problema era sentido por todos e estava na boca do povo. Não foi à toa que Bush usou o tema em sua campanha e acabou sendo eleito por isso.

Nos anos seguintes, que culminariam com a Cúpula da Terra, a famosa Rio 92, havia a chance real de se chegar a um acordo para conter as emissões. Uma conferência em 1989, na Holanda, chegou a propor que elas fossem estabilizadas até o ano 2000. 70 países estavam presentes no evento, a maioria concordou com esse plano, mas seis foram contra, entre eles o maior emissor histórico de CO2, os Estados Unidos.

Àquela altura, a indústria fóssil, se sentindo altamente ameaçada, já tinha contra-atacado, com o financiamento de “cientistas” negacionistas que conseguiram colocar em xeque o consenso científico sobre o aquecimento global. A imprensa caiu na lorota, o governo Bush cedeu. O resto é história. 

No ranking dos anos mais quentes, 1988 ocupa hoje apenas a 32ª colocação. Na época, a média anual de temperatura foi 0,4°C acima da média registrada no século 20. O ano passado, que agora ocupa o posto de mais quente do registro, ficou 1,28°C acima dessa mesma média – mais de 1,5°C acima dos níveis pré-Revolução Industrial, entre 1850 e 1900. Os dez anos mais quentes do registro histórico ocorreram nesta última década.


Giovana Girardi
giovana.girardi@apublica.org
Chefe da Cobertura Socioambiental

LEIA ANTES DE ABRIR O NOTICIÁRIO

 



As apostas online tomaram o noticiário.

E não é por acaso. Com lucros bilionários, propagandas enganosas e impacto direto sobre os mais vulneráveis, o mercado das bets virou um império difícil de fiscalizar, e lucrativo para muitos.

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E o que estamos investigando exige preparo. Precisamos muito da sua ajuda para garantir o fôlego dessa investigação.

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Letícia Gouveia
Analista de audiências da Agência Pública

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